"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 22 de março de 2014

CPI DA PETROBRAS: AÉCIO MOBILIZA OPOSIÇÃO E ASSINATURAS JÁ PASSAM DE 200


Aécio Neves (centro) durante reunião da Executiva do PSDB em Brasília
 
O PSDB vai apoiar a instalação de CPI na Câmara para investigar a Petrobras, com foco na compra da refinaria. Na terça-feira, partidos de oposição vão se reunir para traçar estratégias para que a comissão seja instalada. Ontem, a lista de assinaturas ultrapassou 200 deputados.
Para emplacar a CPI na Câmara, a oposição tem um desafio de conquistar o apoio de mais de 150 deputados governistas. A tarefa é considerada difícil, mas os oposicionistas apostam no clima de insatisfação entre a base aliada e na pressão popular para avançar com a proposta.
Pelas regras da Câmara, para pedir a instalação são necessárias 171 assinaturas. No entanto, para furar a fila de pedidos e ser imediatamente instalada, uma CPI precisa reunir o apoio de 257 deputados para ganhar urgência, sendo votada em plenário. Os partidos de oposição contam com 102 parlamentares.
 
Pré-candidato à Presidência, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) vai convidar líderes de todos os partidos de oposição a discutir uma estratégia de atuação em bloco para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e investigar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras.
 
Aécio quer articular a reunião até terça-feira. O senador pretende envolver siglas como o PSOL, que não se alinha com PT ou PSDB, e o PSB, que tem seu próprio candidato ao Planalto, o governador Eduardo Campos (PE).
 
Em conversa com a Folha ontem, Aécio defendeu a investigação —a presidente Dilma Rousseff, que era chefe do conselho da Petrobras na época da compra, disse ter decidido pela aquisição da refinaria com base em um relatório "falho". O negócio resultou em prejuízo de US$ 1,18 bilhão para a estatal.
"A presidente foi eleita com base em duas premissas: a de que daria continuidade aos resultados da economia e de que era uma boa gestora. A economia está aí, todo mundo vê, a inflação voltou...", analisou Aécio. Na avaliação do tucano, a polêmica em torno da compra da refinaria de Pasadena, somada a resultados negativos do setor elétrico "desconstroem a imagem de gestora eficiente."
 
(Com informações da Folha)

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