Cacá Diegues, em artigo no Globo de sábado, à falta de um filme, resolveu escrever sobre os rolezinhos, e escancarar sua ideologia, muito bem batizada de esquerda caviar. Tema ótimo para exibidos filósofos e cientistas sociais – e cineastas -, ninguém percebeu que os rolezinhos nada mais são do que “baguncinhas”, típicas de adolescentes, sempre prontos a protestar contra tudo que seja censura, lei e ordem.
Só que shoppings, como cinemas, teatros, aeroportos, hospitais.... não são lugar para isso! Ninguém vai lá, especialmente idosos e crianças, para ser acossado e empurrado em escadas rolantes e nos corredores por trenzinhos e gritos funk/punk de adolescentes! Isso não pode ser aceito, independentemente de que sejam negros ou brancos, pobres ou ricos, índios ou não índios... e de quaisquer outras, e indevidas, considerações ideológicas, sociais ou raciais. É um simples caso de farra adolescente, que, no local citado, se torna intolerável, em nome da ordem pública!!!
O cineasta conclui sua dialética do atraso com um recorrente – e absurdo - mantra esquerdista: “Enquanto os frequentadores de shoppings tiverem pânico dos pobres, o país não se tornará uma democracia de verdade”. Ora bolas, ninguém tem pânico de pobres, mas de bagunças, e nós queremos saber qual é a “democracia de verdade” de que ele fala.
Experimente, senhor Diegues, fazer rolezinho em Cuba ou na Coreia do Norte, oficialmente República Democrática Popular da Coreia. Democrática??? Será essa hipocrisía a “democracia de verdade” do articulista!!??
Um conselho: melhor exercer seu lado caviar; faça um rolezinho em Paris, tente contratar a Julie Gayet para o próximo filme, e traga um capacete de moto do Hollande, com o qual visitava a sua amante, le dernier cri ...
26 de janeiro de 2014
Luiz Sérgio da Silveira Costa é Almirante, reformado.
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