"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 28 de dezembro de 2013

POPULAÇÃO DE HUMAITA PROTESTA!

POPULAÇÃO DE HUMAITÁ, NO AMAZONAS, PROTESTA CONTRA DESAPARECIMENTO DE 3 PESSOAS SUPOSTAMENTE SEQUESTRADAS POR ÍNDIOS E DESTRÓI INSTALAÇÕES DA FUNAI.

No vídeo acima reportagem da Band TV Amazonas que relata a revolta a população pelo desaparecimento de três cidadãos. Suspeitam que tenham sido sequestrados por índios. Abaixo reportagem do site do jornal O Estados de S. Paulo sobre o clima de tensão que vive Humaitá, cidade localizada a 600 quilômetros de Manaus.
Leiam:
 
Um pelotão de 90 homens da Policia Militar do Amazonas chegou ontem a Humaitá, a 600 quilômetros de Manaus, onde cerca de 2.000 pessoas promoveram anteontem um quebra-quebra em protesto contra o desaparecimento de três pessoas supostamente sequestradas por índios da etnia tenharim no dia 16. Homens da Força Nacional também fazem a vigilância da cidade.
 
Revoltados, os manifestantes, segundo a PM, incendiaram a sede da Funai, da Funasa e ainda queimaram 13 caminhonetes, três motos e um barco. Um segundo protesto, que estava sendo organizado, foi cancelado assim que a PM anunciou para amanhã uma megaoperação na qual Polícia Federal, Exército e Aeronáutica tentarão localizar os três desaparecidos.
 
O sequestro dos três seria uma represália à morte do cacique Ivan Tenharim, no dia 3 de dezembro, quando passava de moto pela Rodovia Transamazônica. Com a rebelião, cerca de 60 índios que estavam na cidade foram levados pelo Exército, por questões de segurança, para o quartel do 5º Batalhão de Infantaria da Selva.
 
Apesar da violência em Humaitá, a situação parece ainda mais tensa em Santo Antonio de Matupi, comunidade a 180 quilômetros dali, onde vivem 12.000 pessoas e atuam 34 madeireiras. Ontem, segundo fontes da região, 16 caminhões lotados de moradores de Apuí foram a Matupi participar do protesto. Uma das possíveis ações seria, hoje, o fechamento das rodovias BR-319 e BR-230.
 
Os três desaparecidos são o técnico da Eletrobrás Amazonas Aldeney Ribeiro Salvador, o comerciante Stef Pinheiro e o professor Luciano Ferreira Freire. Célia Santos Leal, mulher de Aldeney, diz ter "provas concretas" de que foram os índios que sequestraram os três. Um dos 146 índios mantidos no 54º BIS, Rosinho Tenharim, diz que os índios são inocentes. "Estamos sendo atacados injustamente, o que nos entristece muito", afirmou. Moradores da região reclamam que os índios costumam cobrar pedágios de até R$ 100 dos veículos que passam pelo lugar.
 

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