"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 28 de dezembro de 2013

EGITO EM TRANSE: OS CONFLITOS NÃO CESSAM

 



Brasília – Um estudante morreu hoje (28) nos confrontos entre a polícia e apoiadores da Irmandade Muçulmana, que atearam fogo a um edifício da Universidade de Al-Azhar, no Cairo. O jovem, de 19 anos, foi baleado quando a polícia entrou no recinto universitário, segundo a mesma fonte.
 
Estudantes que dão apoio à Irmandade Muçulmana incendiaram, hoje pela manhã (horário local), um edifício da Faculdade de Comércio da Universidade de Al-Azhar, na capital egípcia, segundo uma fonte dos serviços de segurança.
 
Os estudantes entraram nas instalações da Faculdade de Comércio, interromperam uma prova que estava sendo aplicada e atearam fogo ao edifício. O incêndio, que provocou danos em dois andares do edifício universitário, foi extinto pelos bombeiros. Um responsável da polícia disse que 60 estudantes foram detidos.
 
O incidente ocorre um dia após manifestações de apoio ao presidente islamita Mohamed Mursi em várias cidades do Egito. Destituído pelo exército em julho, Mursi está atualmente preso.
Pelo menos cinco pessoas morreram durante as manifestações pró-Morsi, que degeneraram em confrontos, segundo um novo balanço divulgado por uma fonte médica. Ontem (27), 265 manifestantes islamitas foram detidos pelas forças de segurança egípcia.
 
Os protestos ocorreram depois de o Governo egípcio ter declarado, na quarta-feira (25), a Irmandade Muçulmana, movimento que apoia Mohamed Mursi, como “grupo terrorista” e de ter proibido qualquer tipo de manifestações no país.

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