O coronel comandante da PM/SP, sendo agredido pelos terroristas. Notem que um mascarado fotografa a cena. E todos olham impassíveis para a barbárie. |
O economista, escritor e colunista do site de Veja, Rodrigo Constantino, que neste domingo, dia 27, às 22 horas será entrevistado ao vivo pelo músico e escritor Lobão, em mais um hangout via Youtube, faz diversas anotações importantes sobre o episódio de terror vivido pelos paulistanos na última sexta-feira.
O título deste post retirei do próprio artigo de Constantino, que é uma frase muito citada de Edmund Burke. Faço a transcrição lembrando mais uma vez que o bate papo de Lobão com Rodrigo Constantino neste domingo via YouTube, ao vivo, será muito importante e, por certo, os episódios de violência ocorridos neste final de semana constarão da pauta de assuntos, embora o foco seja o livro que Constantino acaba de lançar: “Esquerda caviar”. Leiam:
A barbarie toma conta das ruas do Brasil a cada dia, sob a vista de todos. Em São Paulo, um coronel foi covardemente agredido por marginais que se intitulam defensores da justiça. Até quando?
A presidente Dilma condenou o ato, que chamou de “barbáries antidemocráticas”, e citou diretamente os black blocs. Solidarizou-se também com a vítima, o coronel da PM Reynaldo Simões Rossei.
A ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário seguiu a presidente e também afirmou que essas agressões representam barbáries antidemocráticas.
É o mínimo que se espera das nossas lideranças, normalmente silenciosas demais quando as vítimas são os policiais, e não os “manifestantes”.
Sabemos que a postura história do PT em particular e das esquerdas em geral tem sido de amenizar para o lado de grupos violentos ou mesmo criminosos que falam em nome da “justiça social”. É o caso do MST, entre outros.
O PT ajudou a criar esse monstro que, hoje, parece um tanto fora de controle.
Há sinais claros de que partidos de esquerda estão por trás de alguns desses movimentos que têm trazido o caos para nossas ruas. Contam com o apoio de artistas e intelectuais da esquerda caviar. Alguns chegaram a se fantasiar de black bloc, outros gravaram vídeo condenando… a polícia nas ruas e defendendo os “presos políticos”.
Fazem jantares supostamente em homenagem a Amarildo, mas aposto que nenhum deles vai se coçar pelo coronel atingido e hospitalizado.
A polícia, para essa turma, é “fascista”, enquanto os verdadeiros fascistas mascarados e armados são “jovens idealistas” que precisam “sonhar”.
Os idiotas úteis não são minha maior preocupação. Sempre existiram, em quantidade bem razoável abaixo da linha do Equador.
O que realmente tira meu sono é o silêncio da maioria moderada. Nunca podemos esquecer do alerta atribuído a Burke: “Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que os bons homens não façam nada”.
A maioria tende a ser mais moderada. Não obstante, isso não impediu os comunistas, os fascistas e os nazistas de chegaram ao poder em vários países. Tampouco impediu que a própria academia fosse tomada de radicais de esquerda.
A conclusão de Roger Kimball em seu livro sobre essa destruição acadêmica nos Estados Unidos vem bem a calhar aqui:
A verdadeira crise nas humanidades hoje é causada pelo colapso de um centro genuinamente moderado diante da pressão ideológica de uma esquerda extrema. Nas últimas décadas, o que testemunhamos foi a ocupação do centro por um novo establishment acadêmico, o establishment dos radicais efetivados.
O que valeu para a degradação das artes liberais também vale para a política. A covardia ou negligência dos moderados é um convite para o avanço dos extremistas. As barbáries antidemocráticas precisam ser contidas urgentemente, sob o amplo apoio popular. Ou isso, ou o extremismo vencerá, para a infelicidade de todos os moderados.
27 de outubro de 2013
in aluizio amorim
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