"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 27 de outubro de 2013

A REFORMA, O VOTO E O SANTO DESCONFIADO


 
A esquerda brasileira
 
O grupo responsável pela elaboração da reforma política entregou seu relatório e, para grande surpresa, uma coisa boa saiu dele: o voto facultativo.
 
Segundo os deputados encarregados da tarefa, o voto facultativo tem grandes chances de ser aprovado no Congresso Nacional, com o auxílio da pressão popular. Pois, com o voto aberto, ficará difícil a maioria dos parlamentares irem contra a vontade popular em um ano de eleição.
 
Mas, como diz o velho ditado: “Quando a esmola é muita, o santo desconfia”. E, como não poderia deixar de ser, cada cidadão deve ficar atento e colocar “um pé atrás” em relação tudo o que sair desse grupo de deputados.
 
Encabeçado pelo famigerado deputado Cândido Vacarezza (PT/SP), sempre envolvido em negócios supostamente não muito lícitos e em denúncias de corrupção das mais diversas; o deputado não tem um bom retrospecto quando o bem do país (ou do povo) está na mesa de discussão.
 
Além disso, o grupo de nobres deputados insiste (e aqui me refiro ao antigo desejo do PT) em garantir aos partidos (e a seus bolsos, é claro) um percentual ainda maior do cansado Tesouro Nacional. Eles querem o financiamento de campanhas com verbas públicas, além da tradicional propina que recebem das empresas para representá-las (e que é a principal fonte da corrupção política no país).
 
Se aprovada como está hoje, a reforma política capitaneada pelo deputado Vacarezza vai garantir aos partidos (e aos políticos) um sistema duplo de financiamento das campanhas: o público e o privado.
 
Assim, para quem sabe como os esquemas desses canalhas funcionam, estará mantida a principal fonte de renda das campanhas (e deles) – as doações de empresas – bem como garantido o “molha mão” dos grandes conglomerados.
 
Como tudo vem sendo feito “à surdina” e sem qualquer grande notificação feita pela “grande imprensa”, a maioria da população segue surda, cega e muda. Enquanto isso, eles se preparam para abocanhar ainda mais dos nossos sofridos impostos e garantir uma boa colheita para suas famílias e para eles mesmos a cada eleição.
E você, o que pensa isso?
 
27 de outubro de 2013
visão panorâmica

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