O grupo responsável pela elaboração da reforma política entregou seu relatório e, para grande surpresa, uma coisa boa saiu dele: o voto facultativo.
Segundo os deputados encarregados da tarefa, o voto facultativo tem grandes chances de ser aprovado no Congresso Nacional, com o auxílio da pressão popular. Pois, com o voto aberto, ficará difícil a maioria dos parlamentares irem contra a vontade popular em um ano de eleição.
Mas, como diz o velho ditado: “Quando a esmola é muita, o santo desconfia”. E, como não poderia deixar de ser, cada cidadão deve ficar atento e colocar “um pé atrás” em relação tudo o que sair desse grupo de deputados.
Encabeçado pelo famigerado deputado Cândido Vacarezza (PT/SP), sempre envolvido em negócios supostamente não muito lícitos e em denúncias de corrupção das mais diversas; o deputado não tem um bom retrospecto quando o bem do país (ou do povo) está na mesa de discussão.
Além disso, o grupo de nobres deputados insiste (e aqui me refiro ao antigo desejo do PT) em garantir aos partidos (e a seus bolsos, é claro) um percentual ainda maior do cansado Tesouro Nacional. Eles querem o financiamento de campanhas com verbas públicas, além da tradicional propina que recebem das empresas para representá-las (e que é a principal fonte da corrupção política no país).
Se aprovada como está hoje, a reforma política capitaneada pelo deputado Vacarezza vai garantir aos partidos (e aos políticos) um sistema duplo de financiamento das campanhas: o público e o privado.
Assim, para quem sabe como os esquemas desses canalhas funcionam, estará mantida a principal fonte de renda das campanhas (e deles) – as doações de empresas – bem como garantido o “molha mão” dos grandes conglomerados.
Como tudo vem sendo feito “à surdina” e sem qualquer grande notificação feita pela “grande imprensa”, a maioria da população segue surda, cega e muda. Enquanto isso, eles se preparam para abocanhar ainda mais dos nossos sofridos impostos e garantir uma boa colheita para suas famílias e para eles mesmos a cada eleição.
E você, o que pensa isso?
27 de outubro de 2013
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