Conheci o Sr. Carlos Reiter em 1989, durante o período em que eu frequentava o Serviço de Cirurgia do Prof. Stanley E. Crawfford, no Hospital Metodista em Houston, Texas, EUA.
Estávamos coincidentemente hospedados em um hotel barato, de propriedade de um mexicano fanático pelo flamengo e que nas oportunidades em que o seu time do coração ia para a final do campeonato brasileiro de futebol, saia de Houston e vinha ao Brasil com seu filho de dez anos para assistir ao jogo.
Por seu lado, o Sr. Carlos era proprietário, aqui no Brasil, de uma pequena fábrica de sapatos na região de Novo Hamburgo no Rio Grande do Sul.
Casado, O Sr. Carlos à época tinha dois filhos, o maior com dez anos de idade. Durante o período que lá estive, sabendo que eu também praticava esportes, convidaram-me, num domingo, para uma visita ao centro esportivo da Universidade de Houston. Lá fui eu com o Sr. Carlos, o mexicano e seu filho. Adentramos ao campo de futebol da Universidade e ali durante alguns chutes a gol, o Sr. Carlos contou-me sua história.
Há cinco anos, à época com 45 anos, teve início sintoma de dor abdominal que culminou com diagnóstico de câncer de fígado, localizado junto a artéria hepática e do tamanho de uma laranja, impossível de ser extirpado. Naqueles anos não havia alternativa no Brasil para tratar do mal que lhe acometia. A oncologia no Brasil era insipiente. Foi indicado o M.D.Anderson Institute, em Houston. Sendo, o M.D. Anderson, um dos três locais do mundo no qual ele teria maior probabilidade de sobrevida, informou-lhe que como estava, teria no máximo seis meses de vida.
Foi para Houston deixando a esposa com 38 anos, dona de casa, sem nenhuma experiência administrativa e os dois filhos pequenos para cuidar dos negócios da família. Ficava três semanas em Houston, voltava ao Brasil, permanecia por uma semana e retornava a Houston para continuidade do tratamento. Essa rotina já acontecia há cinco anos. Contou-me que durante o período, aceitou participar de todos os protocolos de medicamentos em fase de testes. Disse-me que muitas vezes teve que ser amarrado ao leito, algumas delas com camisa-de-força para que não se atirasse do oitavo andar do Hospital, tais eram os efeitos colaterais e o desconforto que as medicações provocavam, por vezes até com a perda da consciência.
Com essa atitude heroica e honrada, digna de um comandante, manteve seus negócios, instruiu a mulher e o filho, que com 15 anos já comandava administrativamente a pequena empresa. Confessou a mim que apesar de querer permanecer vivo junto da família, já poderia morrer, certo do dever cumprido.
Esta é uma pequena e verídica história, cujo nome do protagonista é fictício, mas que serve de alerta aos “defensores dos direitos dos animais”.
É óbvio que qualquer ser vivo deve ser tratado com dignidade, inclusive os peixinhos que doam seus filés aos pratos dos naturalistas e das madames televisivas para manter as curvas e linhas. Entretanto, se o uso de animais de laboratório lhes provoca indignação, a ciência dispõe atualmente de outros métodos para experimentos científicos, tais os que ocorreram na África, com seres humanos.
Não vi nenhum desses covardes guardiães da dignidade, escrever uma linha sobre isso. Quem sabe, seja o que desejam: utilização de seres humanos para pesquisa. Talvez fosse interessante, pois se esse grupo de poder conseguir transformar o Brasil num Estado totalitário, os pesquisadores oficiais possam utilizar os cérebros desses libertários da fauna para experimentos.
Em adendo, nunca os vi defendendo a população ordeira desta Nação que está sendo assassinada nas ruas, ou contra os traficantes que estão destruindo nossa juventude. São mais de 2 milhões de brasileiros vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) em 20 anos.
É claro que é muito menos perigoso lutar contra cientistas do que contra facínoras e, convenhamos, muito mais vantajoso.
As campanhas contra a utilização de animais de experimentação são mais uma forma de inibir o desenvolvimento científico no nosso País. Os donos do poder mundial utilizam-se dos intelectuais orgânicos, artistas e jornalistas, promovendo-os em suas carreiras, para que façam o serviço sórdido de inibição do desenvolvimento nacional.
Enquanto isto, os Srs. Carlos ainda viajam ao exterior, ou no mínimo, com muita sorte e poder aquisitivo, utilizam-se dos medicamentos fabricados no exterior, pelos quais pagamos um alto preço. Um exemplo do que acontece atualmente no setor de saúde é o Instituto do Câncer em São Paulo que foi criado com estrutura para realizar 15 mil cirurgias por ano. Entretanto segundo informações, possui mais de 130.000 pacientes matriculados na fila de espera, impossibilitado de fazer novos registros de pacientes.
27 de outubro de 2013 Ronaldo Fontes, Médico, é Coordenador do Foro do Brasil.
Casado, O Sr. Carlos à época tinha dois filhos, o maior com dez anos de idade. Durante o período que lá estive, sabendo que eu também praticava esportes, convidaram-me, num domingo, para uma visita ao centro esportivo da Universidade de Houston. Lá fui eu com o Sr. Carlos, o mexicano e seu filho. Adentramos ao campo de futebol da Universidade e ali durante alguns chutes a gol, o Sr. Carlos contou-me sua história.
Há cinco anos, à época com 45 anos, teve início sintoma de dor abdominal que culminou com diagnóstico de câncer de fígado, localizado junto a artéria hepática e do tamanho de uma laranja, impossível de ser extirpado. Naqueles anos não havia alternativa no Brasil para tratar do mal que lhe acometia. A oncologia no Brasil era insipiente. Foi indicado o M.D.Anderson Institute, em Houston. Sendo, o M.D. Anderson, um dos três locais do mundo no qual ele teria maior probabilidade de sobrevida, informou-lhe que como estava, teria no máximo seis meses de vida.
Foi para Houston deixando a esposa com 38 anos, dona de casa, sem nenhuma experiência administrativa e os dois filhos pequenos para cuidar dos negócios da família. Ficava três semanas em Houston, voltava ao Brasil, permanecia por uma semana e retornava a Houston para continuidade do tratamento. Essa rotina já acontecia há cinco anos. Contou-me que durante o período, aceitou participar de todos os protocolos de medicamentos em fase de testes. Disse-me que muitas vezes teve que ser amarrado ao leito, algumas delas com camisa-de-força para que não se atirasse do oitavo andar do Hospital, tais eram os efeitos colaterais e o desconforto que as medicações provocavam, por vezes até com a perda da consciência.
Com essa atitude heroica e honrada, digna de um comandante, manteve seus negócios, instruiu a mulher e o filho, que com 15 anos já comandava administrativamente a pequena empresa. Confessou a mim que apesar de querer permanecer vivo junto da família, já poderia morrer, certo do dever cumprido.
Esta é uma pequena e verídica história, cujo nome do protagonista é fictício, mas que serve de alerta aos “defensores dos direitos dos animais”.
É óbvio que qualquer ser vivo deve ser tratado com dignidade, inclusive os peixinhos que doam seus filés aos pratos dos naturalistas e das madames televisivas para manter as curvas e linhas. Entretanto, se o uso de animais de laboratório lhes provoca indignação, a ciência dispõe atualmente de outros métodos para experimentos científicos, tais os que ocorreram na África, com seres humanos.
Não vi nenhum desses covardes guardiães da dignidade, escrever uma linha sobre isso. Quem sabe, seja o que desejam: utilização de seres humanos para pesquisa. Talvez fosse interessante, pois se esse grupo de poder conseguir transformar o Brasil num Estado totalitário, os pesquisadores oficiais possam utilizar os cérebros desses libertários da fauna para experimentos.
Em adendo, nunca os vi defendendo a população ordeira desta Nação que está sendo assassinada nas ruas, ou contra os traficantes que estão destruindo nossa juventude. São mais de 2 milhões de brasileiros vítimas de latrocínio (assalto seguido de morte) em 20 anos.
É claro que é muito menos perigoso lutar contra cientistas do que contra facínoras e, convenhamos, muito mais vantajoso.
As campanhas contra a utilização de animais de experimentação são mais uma forma de inibir o desenvolvimento científico no nosso País. Os donos do poder mundial utilizam-se dos intelectuais orgânicos, artistas e jornalistas, promovendo-os em suas carreiras, para que façam o serviço sórdido de inibição do desenvolvimento nacional.
Enquanto isto, os Srs. Carlos ainda viajam ao exterior, ou no mínimo, com muita sorte e poder aquisitivo, utilizam-se dos medicamentos fabricados no exterior, pelos quais pagamos um alto preço. Um exemplo do que acontece atualmente no setor de saúde é o Instituto do Câncer em São Paulo que foi criado com estrutura para realizar 15 mil cirurgias por ano. Entretanto segundo informações, possui mais de 130.000 pacientes matriculados na fila de espera, impossibilitado de fazer novos registros de pacientes.
27 de outubro de 2013 Ronaldo Fontes, Médico, é Coordenador do Foro do Brasil.
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