"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

TOUPEIRAS GERIÁTRICAS ESPANTAM O ALZHEIMER


Artista é bicho esquisito mesmo, com algumas exceções. Fazem de tudo para serem reconhecidos e endeusados, ao mesmo tempo que se escondem do assédio. Permitem sem chiar que os repórteres de perfumarias e os paparazzi revelem suas intimidades em revistas de abobrinhas e aceitam invasões de revistas “chiques” às suas residências, mas não querem ver tudo isso reunido em uma só obra.
 
Simples mesmo foi o Noca da Portela que disse “depois que eu morrer, podem até me chamar de viado”, o que não significa nada para a questão em si, mas apenas a trata com o desprezo que ela deve ser tratada.
 
Tudo isso é falta do que fazer. Riquíssimos, todos os que abraçaram a causa da censura não produzem nada que preste há mais de vinte anos, não sei se por preguiça ou por esgotamento de talento, sé é que isso é possível, resolveram, juntos, sair do marasmo e, para espantar o tédio e o Alzheimer, arrumaram sarna para coçar. Errados ou não, eles estão é tirando as teias de aranha dos seus cérebros que, na maior parte dos casos, nunca funcionaram muito bem quando o assunto é outro que não seja a música. Ou vão querer me enganar que Roberto, Erasmo, Gil, Caetano, Chico ou Djavan já produziram algo relevante, à exceção de belas canções? E já não é o bastante?
 
Dá pena, mas eu, pelo menos, não estou conseguindo separar a cagada conjunta dessas toupeiras geriátricas das suas obras.
 
30 de outubro de 2013

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