Lula ataca Marina e diz que política cambial de FH quebrou o país três vezes. Segundo o ex-presidente, a ex-ministra ‘precisa não aceitar com facilidade algumas lições que estão lhe dando’
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta quarta-feira que a presidente Dilma Rousseff esteja em campanha e rebateu a ex-ministra Marina Silva (PSB) que afirmou que o governo Fernando Henrique Cardoso deixou como legado a estabilidade econômica, que a gestão Lula trouxe inclusão social, mas que Dilma não tinha uma marca própria.
- A Marina precisa só compreender o seguinte: ela entrou no governo junto comigo em 2003 e ela sabe que o Brasil tem hoje mais estabilidade em todos os níveis que a gente tinha quando entramos. Herdamos do FHC um país muito inseguro, não tinha nenhuma estabilidade - disse. - Ela deve se esquecer que em 1998 a política cambial fez esse país quebrar três vezes. Acho que é importante perguntar para ver se ela se lembra. Nunca tivemos tanto tempo de estabilidade econômica como temos agora. Nunca tivemos um país tão seguro do seu futuro como temos agora - acrescentou.
O ex-presidente sugeriu ainda que Marina procure informações sobre economia “com mais gente”.
- Eu penso que Marina precisa não aceitar com facilidade algumas lições que estão lhe dando. Ela precisa acompanhar com mais gente o que era o Brasil antes de a gente chegar.
- Nossa presidente tem consciência que tem de governar o país, a melhor campanha dela é cumprir com as obrigações e continuar governando o país. Ela já é muito conhecida e aparece com bom destaque em todas as pesquisas. Quanto mais ela cuidar do país, melhor para ela. Os adversários é que precisam ficar conhecidos, tem de gravar programa de TV, de dar entrevista, viajar - disse.
O ex-presidente comentou também que é favorável a ter apenas dois candidatos na disputa à Presidência da República no ano que vem, para que houvesse um debate maior de ideia. Perguntado se considerava mais fácil ou mais difícil uma disputa com três candidatos, Lula disse:
- Não sei. Cada eleição é um jogo. Já participei deste jogo. Se fosse o enfrentamento direto, seria melhor, porque aí era um confronto de ideias direto. Pão pão, queijo queijo. Se tiver debates, vai ter de debater, mas vai chegar um momento em que vão ficar com dois (candidatos). Eu não tenho preferência da quantidade de candidaturas.
30 de outubro de 2013
Chico de Gois - O Globo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta quarta-feira que a presidente Dilma Rousseff esteja em campanha e rebateu a ex-ministra Marina Silva (PSB) que afirmou que o governo Fernando Henrique Cardoso deixou como legado a estabilidade econômica, que a gestão Lula trouxe inclusão social, mas que Dilma não tinha uma marca própria.
- A Marina precisa só compreender o seguinte: ela entrou no governo junto comigo em 2003 e ela sabe que o Brasil tem hoje mais estabilidade em todos os níveis que a gente tinha quando entramos. Herdamos do FHC um país muito inseguro, não tinha nenhuma estabilidade - disse. - Ela deve se esquecer que em 1998 a política cambial fez esse país quebrar três vezes. Acho que é importante perguntar para ver se ela se lembra. Nunca tivemos tanto tempo de estabilidade econômica como temos agora. Nunca tivemos um país tão seguro do seu futuro como temos agora - acrescentou.
O ex-presidente sugeriu ainda que Marina procure informações sobre economia “com mais gente”.
- Eu penso que Marina precisa não aceitar com facilidade algumas lições que estão lhe dando. Ela precisa acompanhar com mais gente o que era o Brasil antes de a gente chegar.
Para Lula, Dilma não precisa nem pode fazer campanha agora. Ela tem é de governar o país, pois ela já tem espaço e quem tem de correr atrás de ser conhecido são os adversários.
- Nossa presidente tem consciência que tem de governar o país, a melhor campanha dela é cumprir com as obrigações e continuar governando o país. Ela já é muito conhecida e aparece com bom destaque em todas as pesquisas. Quanto mais ela cuidar do país, melhor para ela. Os adversários é que precisam ficar conhecidos, tem de gravar programa de TV, de dar entrevista, viajar - disse.
O ex-presidente comentou também que é favorável a ter apenas dois candidatos na disputa à Presidência da República no ano que vem, para que houvesse um debate maior de ideia. Perguntado se considerava mais fácil ou mais difícil uma disputa com três candidatos, Lula disse:
- Não sei. Cada eleição é um jogo. Já participei deste jogo. Se fosse o enfrentamento direto, seria melhor, porque aí era um confronto de ideias direto. Pão pão, queijo queijo. Se tiver debates, vai ter de debater, mas vai chegar um momento em que vão ficar com dois (candidatos). Eu não tenho preferência da quantidade de candidaturas.
30 de outubro de 2013
Chico de Gois - O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário