“Brasil, país do futuro. A frase foi cunhada pelo escritor austríaco Stefan Zweig. Em geral, os brasileiros a interpretam como uma profecía de bom augúrio. Um sinal de que, entre idas e vindas, ainda chegará a nossa vez. Errado. Zweig tinha uma visão tão sombria do futuro do Brasil que preferiu suicidar-se com a mulher, em Petrópolis, em 1942. Para comprovar o acerto da sua decisão, os policiais brasileiros presentes à cena do duplo suicídio aproveitaram para roubar a pulseira do cadáver de sua mulher” (Diogo Mainardi)
Os russos mudaram a acusação da tripulação do navio do Greenpeace, todos presos no Ártico, de pirataria para vandalismo, que pode ter punição de até 7,5 anos de prisão, e não aceitaram o pagamento de fiança, mantendo-os presos.
Aqui, nossos vândalos, são presos, mas logo libertados, sob as bênçãos da OAB, de políticos à cata de votos e de entidades e ONG de direitos humanos (ONG a soldo e a serviço do governo!!!), desconsiderando os que sofreram violência em seu ir e vir e depredações do seu patrimônio, inclusive o Estado. A morosidade da Justiça e as caridosas leis brasileiras se encarregarão do próximo ato dessa ópera bufa tupiniquim.
As cenas do leilão da Libra mostraram, claramente, jovens emulados, malvestidos, cooptados por diárias, avançando e atirando pedras em agentes da lei, que, inexplicavelmente, não partiram para prender esses baderneiros, com medo das criticas dessas entidades a serviço da desordem. Uma pergunta que cabe: onde estão os serviços de inteligência que não descobrem e neutralizam os dirigentes desses movimentos?
A atitude do Congresso e da presidente em favor da ativista brasileira é pura demagogia e incentiva o desrespeito às leis e à Ordem, expressa em nossa bandeira. Quem infringir a lei deve sofrer as consequências de seu ato, e não comiseração, perdão e carinho oficial.
O resultado da atitude russa, em contraste com a brasileira, é claro: não haverá mais vandalismo, ecológico ou não, na Rússia, mas continuarão no Brasil, o país da impunidade, da desordem liberada, da irresponsabilidade acobertada, que caminha célere para a desconstrução, sem nunca ter chegado ao futuro da fanfarra, cada vez mais utópico e inalcançável. Todos são culpados, por ação ou omissão: a sociedade civil, o Executivo, Legislativo e Judiciário, em todos os seus níveis!
26 de outubro de 2013
Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante, reformado.
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