"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 26 de outubro de 2013

JOÃO VICTOR GASPARINO, ESTUDANTE DA UNIVALE, EXPLICA EM ENTREVISTA SUA RECUSA EM FAZER TRABALHO SOBRE MARXISMO


O estudante João Victor Gasparino (foto do Diário Catarinense)
Nota: A matéria que segue foi objeto de postagem aqui neste blog no dia 30 de setembro do corrente ano. Desta feita, ganha destaque no jornal Diário Catarinense que publicou entrevista com João Victor que vale a pena ser lida: 
A última semana foi movimentada para o João Victor Gasparino, 22 anos.
 
O estudante da 3ª fase do curso de Relações Exteriores da Univali, de Itajaí, ganhou notoriedade ao escrever uma carta (que deveria ser um trabalho universitário) explicando porque não gostaria de fazer um trabalho sobre o filósofo Karl Marx.
 
Primeiro, ele encaminhou o texto para uma amiga do blog Direita Já. Quatro dias depois, o conteúdo foi publicado no blog do jornalista Rodrigo Constantino da revistaVeja. A partir dali, o conteúdo contra o marxismo se espalhou pelo país.
 
Nascido em Florianópolis, João Victor mora em Itajaí durante a semana, mas não gosta de falar sobre a vida pessoal. Ele afirma que deseja falar só o que tange à carta, à política brasileira e ao cenário acadêmico nacional. Ele frisa que a carta não é contra o professor (que prefere não identificar), mas contra a ideologia seguida pelas universidades.
 
Até a noite desta sexta-feira, a reportagem não havia conseguido contato com a universidade para falar sobre o assunto.
 
Em que contexto a carta foi escrita?

 João Victor Gasparino —
O contexto é a situação da educação em âmbito nacional, não no âmbito da minha universidade, muito menos contra o professor, mas contra o proselitismo ideológico em todo o meio acadêmico brasileiro, direta e indiretamente.
 
O propósito era ser um post no Facebook? 

 João Victor —
Primeiramente seria apenas para o professor, mas repito, não contra ele, apenas expondo minha opinião. Mas uma amiga blogueira do Maranhão, teve a brilhante ideia de publicar na internet, como exemplo.
 
Como você avalia a repercussão da carta?

 João Victor —
Fiquei contente, porque eu queria um debate nacional. Com certeza, era uma panela de pressão prestes a estourar, sabia que tendo a iniciativa a repercussão seria enorme, tanto que atingi o objetivo de levar ao contexto nacional, pois o debate que levantei é uma questão nacional, que envolve todo o meio acadêmico brasileiro. Nas universidades é claro o meio ideológico e comunista e de poder.
 
Você entregou o trabalho que o professor havia pedido? E o professor ficou sabendo que a carta era para a disciplina dele?

 João Victor —
Não fiz o trabalho pedido, que era propor três questões sobre Marx. Entreguei a carta como trabalho e o professor já deu nota, mas ainda não vi qual foi.
 
Porque você é contra o marxismo?

 João Victor —
Minha educação sempre foi pela liberdade, pela vida, pela justiça acima de tudo. Os regimes comunistas se tornaram genocidas, trouxeram miséria e morte. Vejo que o Brasil caminha para ser uma Venezuela.
 
Você é filiado a algum partido? Pretende seguir carreira política?

 João Victor —
Já fui militante e simpatizei com a esquerda, mas não gostei do que vi. Hoje, sou assumidamente de direita. Já pensei em ser político, mas não há partido de direita no Brasil. Tem o PP e o DEM, mas não sinto que eles sejam "realmente" de direita.
 
Quais são seus planos daqui pra frente?

 João Victor —
Quero continuar tendo uma produção intelectual voltada à liberdade. Vou criar um blog para expor o que penso sobre a política brasileira e o cenário acadêmico nacional. Sinto que a guerra civil ideológica começou, pois eu apenas expressei o que muita gente gostaria de dizer. Outras pessoas começaram a escrever suas cartas contra a doutrinação socialista universitária e o projeto totalitário na América Latina. 
 
Confira a carta escrita pelo estudante clicando aqui 
PROFESSOR SÉRGIO COLLE, DA UFSC, ESCREVE TEXTO EM DEFESA DO ALUNO DA UNIVALI.
 
O engenheiro e professor da UFSC, Sérgio Colle: um exemplo a ser seguido.
O texto que segue após este prólogo é de autoria do engenheiro e professor Sérgio Colle, da Universidde Federal de Santa Catarina (UFSC) em defesa da posição assumida pelo estudante João Gasparino. O texto faz parte da matéria que está no site do Diário Catarinense e no jornal impresso que deve ir às bancas neste sábado.
 
Em agosto deste ano, o professor Sérgio Colle foi eleito titular da Academia Nacional de Engenharia por suas “significativas realizaões profissionais, elevados valores éticos, interesse pelos problemas nacionais e relevantes serviços prestados ao país”. 
 
O professor Colle poderia já estar aposentado há 17 anos, mas prefere continuar na ativa, coordenando o Laboratório de Engenharia de Processos de Conversão e Tecnologia de Energia. Alega que gosta do que faz e não quer abandonar os alunos, segundo informa o site da UFSC.
 
É muito gratificante saber que ainda existem professores como Sérgio Colle. São eles que ainda fazem das universidades brasileiras centros de estudos sérios e comprometidos com o ensino e a pesquisa sem o ranço ideológico destilado pelos esbirros do atraso comunista. Leiam que vale a pena:
 
"O jovem que se negou a fazer o trabalho sobre Marx na Univali, onde se supõe que haja liberdade de escolha dentre inúmeros outros pensadores luminares de filosofia e economia, pode ter razão. O marxismo foi descartado como filosofia, teoria econômica e mais ainda como ciência. Com efeito, o método científico determina que toda teoria inteiramente negada pela experiência deve ser rejeitada.
Precisamente por essa razão, laureados pelo Nobel, tais como J. K. Galbraith, Paul Samuelson e o pai intelectual do liberalismo moderno Milton Friedman (que assessorou a recuperação da economia chilena no governo de Pinochet) descartaram Marx ao formular suas reconhecidas e inovadoras teses, com as quais as democracias modernas alcançaram a prosperidade. 
 
É a razão pela qual o marxismo não mais é objeto de pesquisa nas melhores universidades do planeta. A negação da corrente marxista é justificada nas evidências experimentais dos desastrosos resultados de sua imposição como modelo socioeconômico.
O inventário do genocídio marxista-leninista é abundantemente detalhado nas 950 páginas do Livro Negro do Comunismo, referenciadas em extensa bibliografia. Ele detalha os métodos de disseminação, a prática de destruir culturas, incluindo-se a religiosa e de suprimir a história das nações, condição necessária para impor as utopias marxistas. 
O sagrado direito à liberdade — lembrado em texto publicado na contracapa do DC de 17/10, criticando o mencionado aluno — certamente não foi concedido pelo professor dele ao impor o trabalho objeto dessa polêmica. O aluno tem razão pelo menos ao recusar-se a dedicar seu tempo para fazer um exercício sobre uma doutrina anticientífica, obsoleta, perniciosa e inútil às sociedades modernas."
 
26 de outubro de 2013
in aluizio amorim

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