"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A "IGREJA DO PLANETA QUE AQUECE"

            
          Artigos - Ambientalismo
Teria a seita catastrofista dogmas, teologia, pontífices, mistérios, hereges e Inquisição?

Num tom de gracejo que apanha aspectos não explicitados da realidade, o Prof. Larry Bell, da Universidade de Houston, fundador do Sasakawa International Center for Space Architecture e especialista em arquitetura espacial, abordou um ponto do qual pouco se fala: o caráter de “igreja” assumido pelo catastrofismo ambientalista.

O Prof. Bell escreveu na conhecida revista “Forbes” que enquanto membros da “Igreja da ONU do Planeta que Aquece” preparavam o 5º Relatório sobre o andamento do clima global, outros “relatórios blasfemos” escandalizavam os “piedosos fiéis” da “teologia do aquecimento global por causa humana”.

Os representantes dos Ministérios de Meio Ambiente de todo o mundo estiveram reunidos em Estocolmo e selaram o texto final do Quinto Relatório de Avaliação do IPCC (Fifth Assessment Report (AR5) – Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) Summary for Policymakers).

O novo texto revelado se destina a propiciar as decisões políticas destinadas a inverter a curva mística e imaterial da “mudança climática”.
 gorerajendra
Al Gore e Rajendra Pachauri, Sumos Pontífices da nova religião, saúdam da sacada, após receberem o Prêmio Nobel da Paz em Oslo.
 O problema refletido nos relatórios heterodoxos era saber como os ministros ambientalistas poderiam cavar provas de que as profecias e escrituras anteriores não estavam erradas.
Usado pelo IPCC para se justificar, o gráfico “hockey stick” resultou ser falso e/ou cruamente adulterado.
Até o veterano presidente do IPCC, o indiano Rajendra Pachauri, admitiu que os dados sobre a temperatura mundial nos últimos 17 anos foram inchados para obedecer aos ditames da “religião”.
 raj
Rajendra Pachauri, então presidente do IPCC. Falsificar os dados se a "religião" pede.

Também o jornal “The New York Times” reconhece que o fervor pelo “aquecimento global antropogênico” foi superaquecido. Blasfêmia pura.
E depois de reconhecer o que todos reconhecem – que nos últimos 15 anos o mundo não aqueceu – seu repórter Justin Gillis põe o dedo na chaga, fornecendo-nos a dimensão mística dessa religião: a falta de aquecimento global “tem algo de um mistério para os cientistas climáticos”.

Engula-se o mistério. O que pode haver de melhor na religião?
E a ciência? A ciência, para quê, se existe a fé “verde”? Viva o mistério!
Aonde, mas aonde foi parar o “aquecimento global”, pergunta o Prof. Bell com certa impaciência na revista “Forbes”.

Uma resposta altamente plausível seria que os falidos modelos climáticos do IPCC estavam baseados em exageros. Errados então são os modelos, e não o clima nem o que fazem os homens!
Mas, segundo a visão arguta daquele especialista em arquitetura espacial, a religião aquecimentista quer nos impor uma penitência por causa de nosso pecado de prosperidade.

Também o especialista em Física da Atmosfera e professor de Meteorologia do MIT, Richard Lindzen, em matéria publicada no Journal of American Physicians and Surgeons, caracterizou o aquecimento global como uma “religião alarmista”.

Além do mais, acusou os aiatolás dessa religião de exigir que a realidade se ajuste a seus preceitos teológicos, ainda que a sociedade tenha que pagar preços mirabolantes por resultados incertos e improváveis.
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Milionário Richard Branson oferece U$ 25 milhões contra o aquecimento global. A nova religião tem Papas, santos e profetas. E os financistas não faltam.

O aquecimento global (ou seu pseudônimo “mudança climática”, e não é o único...) hoje é um ‘mantra religioso’, um apelo a uma cruzada de cruz invertida contra o maior crime que os humanos perpetraram contra a natureza.

Adotar esse mantra é a penitência necessária para expiar os próprios pecados, disse o professor do MIT.
Soma-se que Michael Crichton, escritor de novelas de ficção científica como “Jurassic Park”, já havia resumido a essência do Credo dessa nova “religião”:

“Nós pecamos contra a energia e estamos condenados a perecer, a menos que procuremos a salvação, que agora se chama ‘sustentabilidade’. A sustentabilidade é a salvação na Igreja do Meio Ambiente, da mesma maneira que o alimento orgânico é sua comunhão sem Cristo, e a água livre de pesticidas é a água benta para o pessoal de fé reta.”

Só falta agora o IPCC escolher mais um Pontífice Supremo e anunciar o Quinto Evangelho. A humanidade poderá então ser convocada a declarar diante do tribunal da Inquisição “verde”. Aguardemos as próximas “encíclicas”...

03 de outubro de 2013
Luis Dufaur, escritor

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