"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 8 de setembro de 2013

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Independence Day é o cacete! “Ei, Asus, oh, sus”...
 
Para quem não conhece, a primeira estrofe nunca cantada do nosso Hino Nacional.
O dia 7 de setembro virou feriado nacional do Dia da Independência, a partir do Decreto Imperial número 1285, de 30 de novembro de 1853, assinado pelo Imperador Dom Pedro II. O pai dele, Pedro, fora aclamado Imperador no dia 12 de outubro de 1822.
Dia de Nossa Senhora de Aparecida? Não! A data coincidia com o aniversário de Pedrão que só tomou posse formalmente, como Imperador Dom Pedro I, tempos depois. No dia 1º de Dezembro de 1822, foi efetivamente coroado para comandar um Império derrubado por nossa falta de visão soberana de nação.
O feriado foi criado para dar um tom cívico a uma nação que tira nota ruim na missão de contar sua verdadeira histórica, com correção de fatos. Adoramos evocar invencionices, como a épica proclamação da Independência às margens do córrego do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo.
Por ironia do destino, o épico riacho há muito tempo foi transformado em um grande canal pluvial de esgoto e água suja – igualzinho à nossa corrupta politicagem tupiniquim. Talvez o descaso seja resultante da nossa falta de vontade nacional de solucionar coisas objetivas, ficando reféns de problemas, como cachorros correndo atrás do próprio rabo.
Hoje, os militares vão às ruas! Claro, é dia da tradicional parada que encerra a Semana da Pátria. Mas a “parada” nas ruas deve ser outra. Estão previstos protestos em todo o Brasil. Maravilhosa forma de exercer a cidadania!? Eis a questão...
Quem reclama é porque já perdeu. No entanto, pode ganhar mais na frente. Tudo vai depender das circunstâncias históricas. Estruturalmente, temos pouquíssimos e inconsistentes indicadores de que podemos mudar para melhor. Para pior, temos tantos, que nem dá espaço para citar neste “textículo”.
Uma pesquisa fresquinha do instituto Ipsos Public Affairs confirma que 63% por cento dos entrevistados avaliam que o Brasil está no rumo errado. Problema é que a petralhada no poder não pensa assim. A presidenta Dilma Rousseff volta hoje da reunião do G-20, em São Petesburgo, sem ter a coragem de reconhecer que a coisa está russa, realmente, por aqui.
A maioria pressente que o Titanic pode afundar. Mas o que é feito para mudar o rumo do barco pilotado por incompetentes e corruptos? Apenas gritar nas ruas não resolve. Ajuda, mas não soluciona. O que o Brasil precisa, de verdade, é de que descubramos (ou recuperemos, se é que tivemos um dia, talvez no Império), a capacidade objetiva de construir, discutir e colocar em prática um Projeto para o Brasil, com previsão de começo, meio e fim.
A Oligarquia Financeira Transnacional, a cujos dirigentes Dilma foi beijar a mão na Rússia, morre de rir com a piada de nosso Independence Day – em um país que não sabe para onde está indo...
Espera o Brasil que todos cumprais o vosso dever... Ei, avante! Ei avante... Do contrário, vamos ficar do mesmo jeito... Então: “Eia, SUS” Oh, sus”...


Coisa russa...


 
Bravatagem


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

08 de setembro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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