"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 8 de setembro de 2013

ENQUANTO DILMA MONTAVA FACTÓIDE CONTRA OS EUA, G-20 ATROPELAVA SURTO PROTECIONISTA DO BRASIL DO PT


 
 
Nada mais patético que uma presidente da República lendo num papelzinho o que tinha ouvido de Obama, a respeito de espionagem. Em resumo, apesar de toda a encenação, o presidente americano disse que não sabia e que iria dar uma olhada. Em 30 segundos, o porta-voz americano informou o resultado da reunião à imprensa, enquanto a própria presidente, dedinho em riste, fazia ameaças e um discurso debilóide. Tudo isso para esconder a derrota do Brasil no G-20. Um Brasil que decidiu se aliar à Argentina, na contramão do mundo. Leia, abaixo, trecho do editorial do Estadão.
 
Foi reduzida a pó a inacreditável tentativa de Brasil e Argentina de impedir que o documento final da cúpula do Grupo dos 20 (G-20), encerrada na sexta-feira em São Petersburgo, reafirmasse seus compromissos com o livre-comércio. Em meio aos esforços para consolidar a recuperação de Estados Unidos e Europa, o G-20, em seu comunicado, fez diversas menções à necessidade de impedir que se adotem medidas protecionistas - que, por razões óbvias, contribuem para a desaceleração das economias justamente no momento em que é mais necessário dinamizá-las.
 
O trecho em que o G-20 reafirma "total compromisso para evitar novas barreiras" ao comércio é uma derrota constrangedora para o governo petista, que acreditou que fosse possível contrapor-se aos países ricos por meio de uma aliança com a Argentina, campeã de protecionismo.
 
Outras passagens do comunicado servem como "pito" ao Brasil. O G-20 considera que, entre os principais desafios para a economia global, está o "lento crescimento de algumas economias emergentes", atribuído, entre outras razões, aos "desafios estruturais domésticos" - observação que serve como lembrança dos diversos gargalos da indústria brasileira.
 
O G-20 cobrou também que "alguns mercados emergentes" adotem "paradigmas mais consistentes" para lidar com a questão cambial. "Políticas macroeconômicas firmes e reformas estruturais vão ajudar a enfrentar a volatilidade", diz a nota, dando a entender que puxadinhos fiscais, uma especialidade do governo petista, não funcionam.
 
Houve menção ainda à necessidade de encontrar um equilíbrio entre os países com grandes déficits, como os Estados Unidos, e aqueles com fortes superávits comerciais - referência à China e também à Alemanha. Em relação à perspectiva da retirada dos estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) à expansão da economia americana, o G-20 expressou a necessidade de que essa reversão seja feita de maneira "cuidadosamente calibrada". A mera possibilidade de estancar a enxurrada de dólares no mercado já fez com que a moeda americana disparasse, levando os emergentes e o Fundo Monetário Internacional a cobrar cautela dos Estados Unidos.
 
Para o Brasil e sua persistente inflação em alta, uma mudança radical no cenário cambial é particularmente preocupante, razão pela qual a presidente Dilma Rousseff foi a São Petersburgo com a intenção de reclamar dos americanos - algo que o governo petista faz com especial empenho. Numa cúpula marcada pela tensão com a possibilidade de intervenção militar na Síria, porém, a irritação de Dilma com os Estados Unidos - agravada pela revelação de que o governo americano monitorou as comunicações da presidente - passou despercebida.Em conversa fora da agenda, o presidente Barack Obama prometeu a Dilma esclarecer o caso da bisbilhotice, sem maior repercussão.
 
08 de setembro de 2013
in coroneLeaks

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