Estadão: A Polícia Federal acusa um assessor da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT-SC), de envolvimento com a quadrilha suspeita de pagar propina a prefeitos para direcionar investimentos de fundos de pensão municipais. Relatório de inteligência da Operação Miqueias revela que Idaílson José Vilas Boas Macedo atuava como lobista do esquema, tendo feito negociações dentro do Palácio do Planalto.
Ele é filiado desde 1999 ao PT de Goiás e foi nomeado em 25 de março do ano passado, com salário bruto de R$ 9,6 mil, assessor especial na Secretaria das Relações Institucionais (SRI), pasta vinculada à Presidência da República. Com trânsito no Planalto, Idaílson integrou comitiva da presidente Dilma Rousseff em viagem a Salvador, neste ano.
A nomeação dele foi assinada pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR). O preenchimento dos cargos de confiança mais altos precisa do aval dela. Agora, Idaíson será exonerado exemplarmente, com aquele velho papo de que ninguém no Palácio do Planalto, como de costume, nada sabia sobre o que ele fazia de errado?
Mais um escândalo... Alguém ainda se espanta com mais uma notícia sobre o balcão de negócios (escusos) em que se transformaram os três poderes da república?
Alguém quer defender? Será que é mais um boato da “classe média refestelada em seus carrões importados”? Será que é invenção da “mídia globalizante a serviço do imperialismo colonizador”?
Ou será que apenas mais uma safadeza perpetrada pela horda de gafanhotos aboletada nos assentos do poder, que confundem com aqueles troninhos de criança, com penicos em baixo, para recolher a obra de sua incompetência?
Caramba, a sacanagem não tem fim!
22 de setembro de 2013
João Guilherme C. Ribeiro é Empresário e Escritor.
João Guilherme C. Ribeiro é Empresário e Escritor.
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