(...)
Existem expressões que são logo assimiladas nos primeiros contatos com o inglês, passando a fazer parte de nossa vida cruel. Uma delas é “I don’t care”! Ou seja, não me importa o que aconteça com os outros, não me importo! Outra frase é “It is not my business”, ou seja, “o problema não é meu”.
Isso me levou a uma pesquisa para entender a célebre frase que eu usarei aqui como correspondente a essas expressões na língua portuguesa. Você conhece essa expressão popular? “É tempo de murici, cada um cuida de si!” ?
Existem expressões que são logo assimiladas nos primeiros contatos com o inglês, passando a fazer parte de nossa vida cruel. Uma delas é “I don’t care”! Ou seja, não me importa o que aconteça com os outros, não me importo! Outra frase é “It is not my business”, ou seja, “o problema não é meu”.
Isso me levou a uma pesquisa para entender a célebre frase que eu usarei aqui como correspondente a essas expressões na língua portuguesa. Você conhece essa expressão popular? “É tempo de murici, cada um cuida de si!” ?
Ela é atribuída ao coronel Tamarindo que integrou a Guerra dos Canudos
(1896-1897). Murici nada mais é do que um fruto brasileiro e me parece que esse
coronel com sobrenome de fruta entendia bem era de fruta. Conforme descreve o
livro “Os Sertões”, devido à morte infortunada de Moreira César, a
desarticulação da tropa foi geral e o coronel Pedro Nunes Tamarindo assumiu, ou
na verdade “abandonou” a tropa.
Deu-se então uma trágica. Tomado pelo pavor o
coronel abandona a tropa crendo que poderia salvar sua vida e ao ser indagado
por um dos soldados à resposta foi essa frase que hoje é também conhecida como
“lei de murici, cada uma cuide de si”.
O coronel foi abatido horas depois,
quando transpunha o Córrego do Angico. Seu corpo foi recolhido pelos inimigos,
empalado e erguido num galho, para assustar os imprudentes que porventura ainda
viessem a ousar uma nova expedição. (...)
22 de setembro de 2013
in cristianismo subversivo
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