O Republicano Donald Trump não aceita a derrota para o Democrata Joe Biden na eleição presidencial dos EUA.
O topetudo alega que houve fraude na votação pelos correios. Haverá recontagens de votos em alguns estados, mas não será fácil comprovar a tese.
Aparentemente, não interessa ao establishment mexer neste vespeiro. Assim, Trump acabará derrotado por ele mesmo, e deve sofrer todas as retaliações possíveis assim que desocupar a Casa Branca. Não tem moleza...
Aqui em Bruzundanga, faltando uma semana para o primeiro turno da eleição municipal, a parada é diferente.
Aqui em Bruzundanga, faltando uma semana para o primeiro turno da eleição municipal, a parada é diferente.
Vide o discurso do supremo magistrado Gilmar Mendes, que espelha o pensamento de todos os membros do STF, do CNJ, do TSE e adjacências: “A situação que vemos hoje nos Estados Unidos seria impensável no Brasil. Graças ao papel central da Justiça Eleitoral e ao sistema de votação eletrônica, conseguimos realizar uma apuração rápida e segura, com resultados confiáveis. Um verdadeiro orgulho para o nosso país!”.
Acontece que a juíza Ludmila Lins Grilo conta essa mesma estória de outro jeito: “O STF julgou inconstitucional o dispositivo da minirreforma eleitoral que previa a obrigatoriedade do voto impresso. A decisão foi unânime, tomada em sessão virtual em 14/09/2020, sendo que o Min. Luiz Fux se deu por suspeito, e o Min. Celso de Mello estava de licença”.
Ludmila Grilo lembra que a ação direta de inconstitucionalidade fora proposta pela então Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, em 2018, com fundamento na violação do sigilo do voto e na “proibição do retrocesso”.
Acontece que a juíza Ludmila Lins Grilo conta essa mesma estória de outro jeito: “O STF julgou inconstitucional o dispositivo da minirreforma eleitoral que previa a obrigatoriedade do voto impresso. A decisão foi unânime, tomada em sessão virtual em 14/09/2020, sendo que o Min. Luiz Fux se deu por suspeito, e o Min. Celso de Mello estava de licença”.
Ludmila Grilo lembra que a ação direta de inconstitucionalidade fora proposta pela então Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, em 2018, com fundamento na violação do sigilo do voto e na “proibição do retrocesso”.
A Juíza acrescenta: “O dispositivo já se encontrava suspenso por uma liminar, e nunca chegou a ser implementado. Agora, com essa decisão proferida em setembro, o STF desconsiderou a decisão do Poder Legislativo legitimamente eleito, e impôs a todo país a vontade de 9 pessoas não eleitas”.
Traduzindo: Aqui no Brasil somos obrigados a aceitar o dogma da eleição digital absolutamente limpa. A lenda é imposta pela narrativa dos membros da tal Justiça Eleitoral e alhures. Damos a dedada na urna eletrônica e somos forçados a aceitar o resultado final, sem reclamar, mesmo não havendo qualquer possibilidade de recontagem de voto, mesmo que parcial. O Poder Judiciário atropelou o Legislativo e impediu qualquer possibilidade de voto impresso.
Resumindo, de novo: O establishment tupiniquim não quer saber de processo eleitoral absolutamente transparente. Vale o dogma de que temos de acreditar, piamente e sem reclamar, no ultra veloz processo de votação eletrônica, sem direito a qualquer recontagem de voto. O Judiciário nos impede de questionar a modernidade, alegando que uma suposta “ciência” está acima de tudo.
Eleição vai, eleição vem... O mundinho político não quer saber de promover um debate sério sobre nosso modernoso modo de votar... O PT sempre rejeitou qualquer debate sobre o assunto... Nos tempos em que Leonel Brizola era vivo – faça se justiça -, o PDT praticamente criticava, sozinho, o modelo...
Traduzindo: Aqui no Brasil somos obrigados a aceitar o dogma da eleição digital absolutamente limpa. A lenda é imposta pela narrativa dos membros da tal Justiça Eleitoral e alhures. Damos a dedada na urna eletrônica e somos forçados a aceitar o resultado final, sem reclamar, mesmo não havendo qualquer possibilidade de recontagem de voto, mesmo que parcial. O Poder Judiciário atropelou o Legislativo e impediu qualquer possibilidade de voto impresso.
Resumindo, de novo: O establishment tupiniquim não quer saber de processo eleitoral absolutamente transparente. Vale o dogma de que temos de acreditar, piamente e sem reclamar, no ultra veloz processo de votação eletrônica, sem direito a qualquer recontagem de voto. O Judiciário nos impede de questionar a modernidade, alegando que uma suposta “ciência” está acima de tudo.
Eleição vai, eleição vem... O mundinho político não quer saber de promover um debate sério sobre nosso modernoso modo de votar... O PT sempre rejeitou qualquer debate sobre o assunto... Nos tempos em que Leonel Brizola era vivo – faça se justiça -, o PDT praticamente criticava, sozinho, o modelo...
A “Justiça” Eleitoral sempre impediu que o assunto fosse tratado com a necessária transparência.
No País das Loterias, seria muito simples criar um sistema e votação em que o eleitor preenche uma cédula com seu voto, passa por um leitor da urna eletrônica, confirma se o voto estiver correto e, no fim, deposita o papel em outra urna, para uma contagem que vai conferir e confirmar se o número totalizado no boletim da urna confere com os votos depositados na urna física. Se lê bater com crê, tudo certo. Isto seria fácil e rápido de fazer, garantindo a total lisura da votação.
A pergunta que não quer calar se repete: Por que a “Justiça” eleitoral rejeita a transparência total no processo de votação e apuração?
Seria bacana se os magistrados respondessem a essa perguntinha bem idiota, de modo bem convincente e verdadeiro...
O Brasil tem de discutir, seriamente, o dogma da honestidade na votação eletrônica.
Releia o artigo: Trump foi pro brejo e apela para o “VAR”?
Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
10 de novembro de 2020
Jorge Serrão é Editor-chefe do Alerta Total. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
No País das Loterias, seria muito simples criar um sistema e votação em que o eleitor preenche uma cédula com seu voto, passa por um leitor da urna eletrônica, confirma se o voto estiver correto e, no fim, deposita o papel em outra urna, para uma contagem que vai conferir e confirmar se o número totalizado no boletim da urna confere com os votos depositados na urna física. Se lê bater com crê, tudo certo. Isto seria fácil e rápido de fazer, garantindo a total lisura da votação.
A pergunta que não quer calar se repete: Por que a “Justiça” eleitoral rejeita a transparência total no processo de votação e apuração?
Seria bacana se os magistrados respondessem a essa perguntinha bem idiota, de modo bem convincente e verdadeiro...
O Brasil tem de discutir, seriamente, o dogma da honestidade na votação eletrônica.
Releia o artigo: Trump foi pro brejo e apela para o “VAR”?
Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
10 de novembro de 2020
Jorge Serrão é Editor-chefe do Alerta Total. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
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