"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

TERRA POSSUI UMA 'SEGUNDA LUA'


O 3753 Cruithne é um satélite quase orbital que possui um movimento chamado de 'órbita ferradura' ao redor do Sistema Solar

Todos sabem que a Lua é o satélite natural da Terra. Entretanto, o que muitos não sabem é que ela não é o único.
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Em 1997, cientistas descobriram que outro corpo, chamado 3753 Cruithne, é um satélite quase orbital da Terra. Isso significa que ele não gira em torno do planeta. Em vez disso, o Cruithne percorre o Sistema Solar em um movimento chamado "órbita ferradura".

Para entender como esse tipo de órbita funciona, pode-se imaginar que estamos olhando para o Sistema Solar. Do nosso ponto de vista, a Terra parece estacionária. Um corpo em órbita de ferradura se move em direção à Terra, quando se aproxima, gira e se afasta. Depois, se aproxima do outro lado da Terra, até que se vira e se afasta novamente.

O que é único no Cruithne é como ele balança e oscila ao longo de sua trajetória. Se formos observar seu movimento no Sistema Solar, ele faz um anel confuso em torno da órbita da Terra, balançando tão amplamente que chega à "vizinhança" de Vênus e Marte.

Cruithne orbita o Sol cerca de uma vez por ano, mas leva quase 800 anos para completar esse caminho confuso em torno da Terra. Sua composição ainda é um mistério, mas o que se sabe é que ele possui apenas cinco quilômetros de diâmetro.

Mesmo com seu tamanho diminuto, se o satélite natural atingisse a Terra, isso seria um evento a nível de extinção, semelhante ao que se acredita ter ocorrido no final do período cretáceo. Felizmente, ele não vai nos atingir tão cedo – sua órbita está inclinada para fora do plano do Sistema Solar, e os astrofísicos mostraram que, embora possa chegar muito perto, é extremamente improvável que nos atinja. O momento em que se prevê que ele chegue mais perto da Terra é daqui a cerca de 2.750 anos.

Via: Discover Magazine

29 de novembro de 2019
olhar digital

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