O presidente em Exercício, Hamilton Mourão, comentou, nesta quarta-feira (30), sobre o depoimento do porteiro que cita o presidente da República, Jair Bolsonaro, no inquérito que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Ao chegar ao Palácio do Planalto, Mourão disse que o depoimento do porteiro é “muito fraco”:
“Acho que não era o caso de ter feito o escândalo todo que foi feito.”
O general disse que a reportagem da Rede Globo não tem poder de derrubar o governo, mas perturba o “andamento do serviço”:
“Não dá pra derrubar o governo dessa forma, mas que perturba o andamento do serviço, como se diz na linguagem militar, perturba.”
Mourão também afirmou que a reação do presidente Bolsonaro não foi exagerada:
“Quando a pessoa é atingida de forma desleal, e sabe muito bem que não tem nada a ver com o processo, a pessoa se sente triste. Sente-se enraivecida. Acho que o presidente reagiu com bastante calma até.”
Segundo o site Metrópoles, o presidente em exercício defendeu uma investigação “de forma correta”:
“Esse assunto é um assunto que não sustenta um interrogatório normal desse cidadão aí. Eu não quero entrar em outros detalhes, porque o inquérito está sendo conduzido pela polícia do Rio de Janeiro e a gente sabe que a polícia do RJ, parte dela, está envolvida nesse crime.”
30 de outubro de 2019
renova mídia
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