O procurador-geral da República, Augusto Aras, recebeu e arquivou informações sobre a suspeita de que um dos supostos assassinos da vereadora Marielle Franco citou o nome do presidente da República, Jair Bolsonaro, para entrar no condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, pouco antes de praticar o assassinato.
Aras entendeu que não há fundamento nas referências feitas pelo porteiro do condomínio a Bolsonaro e, por isso, decidiu pelo imediato arquivamento do caso, informa O Globo.
Aras acolheu um pedido do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e repassou para o Ministério Público Federal (MPF) do Rio requisição para investigar suposta irregularidades no depoimento do porteiro.
Por sua vez, como noticiou a RENOVA, Moro diz que pode ter ocorrido “eventual tentativa de envolvimento indevido do nome do presidente da República no crime em questão, o que pode configurar crimes de obstrução à Justiça, falso testemunho ou denunciação caluniosa”.
Caso o MPF remeta o caso à Justiça Federal, a Polícia Federal (PF) passaria a atuar no caso e, assim, poderia tomar o depoimento do porteiro, como pediu Bolsonaro na manhã desta quarta-feira (30).
30 de outubro de 2019
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