A principal testemunha na condenação a 145 anos de prisão de Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e apontado pela Operação Lava Jato como o operador de propinas do PSDB, entrou para o Provita (Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas) após seguidas ameaças de morte contra si e sua família.
Paulo Preto atuou principalmente em São Paulo durante o governo do senador tucano José Serra (2007-2010). Ele está preso preventivamente em Curitiba, após ter sido alvo da Ad Infinitum, 60ª fase da Lava Jato no Paraná.
O Ministério Público Federal (MPF) o acusa de ter operado propina para a Odebrecht e de ter movimentado ao menos R$ 135 milhões em contas na Suíça, de 2007 a 2017.
Na segunda-feira (24), a força-tarefa da Lava Jato conseguiu bloquear R$ 113 milhões de Paulo Preto localizados em um banco de Nassau, nas Bahamas.
Em 2018, no decorrer do processo, Paulo Preto chegou a ser preso por conta das ameaças contra a testemunha, mas foi solto alguns meses depois em um habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o advogado Emerson Flávio da Rocha, que representa a testemunha protegida M., as ameaças continuaram mesmo com a prisão, e a cliente foi incluída junto com toda a família no programa federal de proteção às testemunhas, informa o site UOL.
27 de junho de 2019
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