“É pouco provável que uma democracia latino-americana possa dar amparo a eles”, afirmou o chanceler paraguaio.
O chanceler do Paraguai, Luis Alberto Castiglioni, disse, nesta quarta-feira (12), que espera “notícias favoráveis” da Comissão Nacional de Refugiados (Conare).
O órgão decidirá amanhã, dia 14 de junho, se revoga a condição de refugiados concedida pelo Brasil a dois sequestradores do Paraguai.
Castiglioni informou que o governo paraguaio voltou a enviar o Brasil todas as informações sobre o caso dos esquerdistas Juan Arrom, Victor Cólman e Anuncio Martí.
Os três membros da organização de extrema esquerda Exército do Povo Paraguaio (EPP) acusados de terem sequestrado a nora do ex-ministro de Fazenda, Enzo Debernardi.
O chanceler ainda afirmou que o governo do Paraguai está mais confiante porque a Comissão Interamericana de Direitos Humanos decidiu na semana passada absolver o governo do país, por falta de provas, de ter torturado Arrom e Martí em janeiro de 2002, segundo a agência EFE.
Agora, cabe ao Conare, órgão vinculado ao ministro da Justiça, Sergio Moro, decidir se mantém ou retira a condição de refugiados dos dois paraguaios, o que pode abrir o caminho para um pedido de extradição por parte do Paraguai.
Com cerca de seis meses no poder, o presidente da República, Jair Bolsonaro, está preparado para mandar para fora do país outros terroristas estrangeiros acolhidos pelo petista Lula da Silva (PT).
13 de junho de 2019
renova mídia
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