A soma dos valores é quase o dobro do que a Odebrecht afirmou ter pago a Paulinho da Força em 2014 no acordo de colaboração firmado com o Ministério Público Federal (MPF).
Conversas de Skype registradas pela transportadora de valores usada pela Odebrecht para efetuar pagamentos ilícitos em São Paulo complicam a vida do deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), mais conhecido como Paulinho da Força.
As mensagens apontam quatro entregas de dinheiro no valor total de R$ 1,8 milhão para o chefe de gabinete do deputado Paulinho.
Os repasses teriam sido feitos entre agosto e setembro de 2014 para Marcelo de Lima Cavalcanti na sede da Força Sindical, presidida por Paulinho até 2018.
Os diálogos obtidos pelo jornal Estadão foram entregues à Polícia Federal por um ex-funcionário da Transnacional, empresa contratada pelo doleiro Álvaro José Novis para fazer entregas de dinheiro a serviço da Odebrecht.
As mensagens apontam três pagamentos de R$ 500 mil e um de R$ 300 mil — todos destinados a Cavalcanti no 11.º andar da Rua Rocha Pombo, 94, prédio da Força Sindical, no bairro da Liberdade, centro da capital paulista.
03 de junho de 2019
renova mídia
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