"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

OLAVO, RUSCHEL E CAMPAGNOLO - O TRIO QUE A MÍDIA QUER FRITAR

Quando escuto algum esquerdista falar em democracia, tenho cem por centro de certeza que o dito não tem a menor noção do que está falando.

Normalmente o tipo intelectual iluminado – daqueles formadores de opinião presentes na mídia e nas universidades – gosta de endeusar a democracia e colocá-la numa prateleira inalcançável das críticas.

Os mesmos também adoram a Nova República, uma vez que ela surgiu com o fim da ditadura e o estabelecimento de três partidos: o PT, que reunia a intelectualidade marxista e angariava sindicalistas, jornalistas e clérigos simpatizantes da teologia da libertação; o PSDB, que reunia políticos defensores da social democracia nos moldes europeus e eram de centro esquerda, e o PMDB, representante máximo do estamento burocrático, políticos carreiristas que mudavam de aliança como o leitor muda de roupa.

Sentiram falta de algo? Essa ‘’democracia’’ é uma farsa em si. A direita política inexistiu até a vitória de Jair Bolsonaro. Todos os males do regime militar foram colocados em sua conta, e suas ideias tinha um descrédito gigantesco. Até que com a derrocada do projeto petista de poder uma direita renovada surgiu nos debates públicos, meios culturais e políticos para representar uma parte esquecida da população. A esquerda, cambaleando pela derrota de 2016 com o impeachment de Dilma Rousseff, quis eliminar a todo custo essa direita. E ainda o faz.

A grande mídia brasileira inteira repete o discurso hegemônico da esquerda. E sendo nada mais que um puxadinho da mesma, faz dos inimigos da esquerda os seus inimigos. A lista é extensa e poderia citar bastante gente. Entretanto, quero ater-me a três figuras de destaque e influência que são alvos dos verdadeiros milicianos digitais: Olavo de Carvalho, Leandro Ruschel e Ana Caroline Campagnolo.

Os motivos para tentar destruir a reputação do filósofo e professor Olavo de Carvalho são bastante óbvios. Ele foi o único intelectual e jornalista de seu tempo a denunciar o Foro de São Paulo e a ter uma posição de denúncia de hegemonia gramsciana do pensamento esquerdista no país. Quando suas ideias começaram a ser de fato conhecidas, os brasileiros perceberam que o cavaleiro solitário e execrado pelo establishment tinha razão. A eleição de Bolsonaro é a maior prova do triunfo das ideias do professor Olavo.

A tentativa de desqualificá-lo é feita com os argumentos mais sofríveis e mesquinhos possíveis: Olavo não seria filósofo por não ter diploma, xinga em suas redes sociais e fez coisas terríveis no passado. Apontaram até a possibilidade do mesmo ter tido três mulheres muçulmanas. E o pior: fazem isso sem dar a menor chance de defesa a Olavo de Carvalho. É de um cinismo pérfido o modus operandi da mídia ao tentar execrar um filósofo que desbancou o também filósofo e ideólogo de Putin, Alexandre Dugin, em um debate, foi convidado para o maior congresso de lógica do mundo e sempre reverenciado pela Eric Voegelin Society. Méritos grandes demais para politiqueiros vigaristas pequenos.

Outro que causa calafrios no establishment é Leandro Ruschel, um empresário e investidor conservador que fala em vídeos e redes sociais sobre política brasileira e americana, tendo um engajamento no twitter sempre alto. Como tal, é tratado pela grande mídia como parte de uma ‘’rede jacobina que promove linchamentos virtuais’’. Ruschel fala a verdade que, num país de frouxos e covardes, é de conhecimento de todos.

Ou ele estava errado em dar nome aos bois em suas críticas ao STF? Quando ele disse que a liberdade de expressão corria um sério risco no Brasil, não foi levado a sério como deveria. Os acontecimentos recentes mostram que ele estava com a razão, e os palpiteiros medíocres da imprensa que o acusaram injustamente, não.

Ana Caroline Campagnolo, deputada estadual de Santa Catarina, é também inimiga declarada do establishment brasileiro. Sua posição de combate ao feminismo é aproveitada como justificativa para uma série de ataques a sua honra nas redes sociais. Recentemente, um sujeito filiado ao PSOL pegou uma foto da deputada e a tirou de contexto, associando-a ao uso de drogas. A mentira absurda pegou entre a esquerda e principalmente os grupos feministas – esses que mais os odeiam – contando com a generosa divulgação da grande mídia.

Ela é autora do livro ‘’Feminismo: perversão e subversão’’, que mostra uma série de erros e inconsistências do movimento feminista. Assistam ao ‘’Pânico na rádio’’, no qual ela debate com a ex-deputada feminista Manuela d´Ávila. Enquanto Campagnolo embasava suas falas contrárias ao feminismo com trechos de livros das próprias autoras feministas, Manuela foi um poço de contradições e apelou para o deboche como tentativa de ganhar o debate. Foi humilhante para a comunista.

A esquerda ainda vai apanhar muito até entender que ela não está mais sozinha, o seu monopólio sobre a intelectualidade brasileira foi quebrado e seus objetivos estão claros para metade da população brasileira. Desesperada e carente de boas referências, busca atacar as do lado contrário. Como sempre fez.Referências:

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17 de abril de 2019
Carlos Junior
in Renova Mídia

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