"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

CABRAL COMEÇOU A DELATAR ESQUEMA DE PROPINAS NO RIO



“Estou muito aliviado”, disse Cabral após revelar esquema de propina às autoridades.

O ex-governador fluminense, Sérgio Cabral (MDB), admitiu, pela primeira vez, ter recebido propina “várias vezes”, inclusive dentro do Palácio Laranjeiras, sede do governo do Rio de Janeiro.

Em depoimento a procuradores do Ministério Público Federal (MPF), Cabral disse querer continuar aliviado “seja o tempo que passar na cadeia”.

A delação premiada foi fechada no fim do ano passado junto ao MPF (Ministério Público Federal) e à PGR (Procuradoria Geral da República). Cabral disse que tirava entre 2% e 3% dos valores das obras.

“Eu tirava os meus proveitos dos meus combinados. Eu quero x% da obra, quero 2%, 3% da obra. E o Régis fazia o acordo se beneficiava dessa caixa única aqui”, contou aos procuradores, segundo o UOL.

Régis Fichtner foi ex-secretário da Casa Civil do governo de Cabral e segundo o ex-governador era responsável pelo esquema de pagamento de propinas.

Além do ex-secretário, Cabral também citou o ex-governador Luiz Fernando Pezão como um dos beneficiários da propina.

O ex-governador do Rio foi condenado a 198 anos e seis meses de prisão e até então negava ter recebido propina para favorecer empreiteiras para a realização de obras públicas.


26 de fevereiro de 2019
renova mídia

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