O ex-governador fluminense, Sérgio Cabral (MDB), admitiu, pela primeira vez, ter recebido propina “várias vezes”, inclusive dentro do Palácio Laranjeiras, sede do governo do Rio de Janeiro.
Em depoimento a procuradores do Ministério Público Federal (MPF), Cabral disse querer continuar aliviado “seja o tempo que passar na cadeia”.
A delação premiada foi fechada no fim do ano passado junto ao MPF (Ministério Público Federal) e à PGR (Procuradoria Geral da República). Cabral disse que tirava entre 2% e 3% dos valores das obras.
“Eu tirava os meus proveitos dos meus combinados. Eu quero x% da obra, quero 2%, 3% da obra. E o Régis fazia o acordo se beneficiava dessa caixa única aqui”, contou aos procuradores, segundo o UOL.
Régis Fichtner foi ex-secretário da Casa Civil do governo de Cabral e segundo o ex-governador era responsável pelo esquema de pagamento de propinas.
Além do ex-secretário, Cabral também citou o ex-governador Luiz Fernando Pezão como um dos beneficiários da propina.
O ex-governador do Rio foi condenado a 198 anos e seis meses de prisão e até então negava ter recebido propina para favorecer empreiteiras para a realização de obras públicas.
26 de fevereiro de 2019
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