"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 20 de janeiro de 2019

LÍDER DO PSL DIZ QUE MP ESTÁ 'FAZENDO TERRORISMO' COM FLÁVIO BOLSONARO



O futuro líder do PSL na Câmara, o deputado federal Delegado Waldir (GO), criticou neste sábado (19) a postura do Ministério Público do Rio de Janeiro em relação ao senador eleito Flávio Bolsonaro.

De acordo com o Delegado Waldir, os promotores são covardes porque, em vez de mostrar um conjunto de provas contra Flávio Bolsonaro, ficam convocando a imprensa para apresentar elementos “a conta-gotas”.

Em conversa com o jornal “O Globo“, o líder do PSL na Câmara afirmou:

“O Flávio não é investigado ainda. O Ministério Público está fazendo terrorismo. Me estranha o Ministério Público trazer provas a conta-gotas. Essa atitude do Ministério Público é covarde. O MP tem que mostrar tudo, mas não pode ficar brincando com a honra das pessoas, não pode desrespeitar os direitos constitucionais das pessoas.”

E, criticando o espetáculo midiático em volta do caso do ex-assessor Fabrício Queiroz, o Delegado Waldir acrescentou:

“Se existe alguma coisa contra o Flávio, que se mostrem os fatos, não pode ficar com essa palhaçada de ações a conta-gotas. O MP chama a imprensa a todo momento e tenta criar um fato.”

O deputado comparou o caso do filho do presidente Jair Bolsonaro ao da Escola Base, em São Paulo.

Na década de 1990, os donos da escola foram acusados de abusar sexualmente de crianças e, depois, ficou comprovado que eles eram inocentes.

Waldir completou:

“Amanhã, se ficar provado que não houve conduta criminosa, quem vai pagar pelo desgaste à honra do Flávio? Quero que o Ministério Público respeite as pessoas. Lembra do que aconteceu com a Escola Base? O Ministério Público não é perfeito, não.”

20 de janeiro de 2019
renova mídia

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