O Exército de Libertação Nacional (ELN) assumiu a autoria do atentado terrorista com carro-bomba que matou 21 pessoas e feriu 68 em uma instituição de ensino militar, em Bogotá, capital da Colômbia, na última quinta-feira (17).
As tentativas do governo do presidente Iván Duque de punir os responsáveis da guerrilha comunista estão esbarrando na proteção dada pelos regime comunistas de Cuba e Venezuela aos terroristas.
Um carro-bomba com 80 quilos de explosivos foi detonado na quinta-feira (17) no interior de uma escola da polícia da Colômbia ao sul de Bogotá, deixando 21 mortos e 68 feridos. Quatro dias depois, os terroristas da guerrilha comunista Exército de Libertação Nacional (ELN) assumiram a autoria do atentado.
No sábado (19), Duque enviou um forte recado aos terroristas e pediu a Cuba, onde vários líderes da organização estão localizados, que os prendesse.
O presidente colombiano se dirigiu diretamente ao ditador cubano, Miguel Diaz-Canel:
“Somos gratos pela solidariedade expressa ontem pelo governo de Cuba e hoje pedimos a eles que efetivem as capturas dos terroristas que estão em seu território e os entreguem às autoridades policiais colombianas.”
No entanto, evitou se referir, como fez em outras ocasiões, à Venezuela onde, de acordo com membros da inteligência colombiana, estão escondidos comunistas do ELN e onde o autor material do ataque, José Aldemar Rojas Rodríguez, instruiu outros combatentes no manuseio de explosivos.
O atentado marcou o naufrágio das negociações que já se enfraqueciam havia meses. De raízes católicas, admirador de Ernesto Che Guevara e com uma estrutura federada que dificulta um processo de diálogo, o ELN é considerado por diversos observadores como a última guerrilha ativa na América Latina, informa o “El País“.
21 de janeiro de 2019
renova mídia
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