“Tem que ser um candidato que as pessoas sintam que a vida vai estar mais segura, que terão mais prioridade e que haverá mais decência”, disse FHC, na capital paulista.
PROGRESSISTA – FHC defendeu um pólo aglutinador “democrata, com sentimento popular, e progressista, que entenda o mundo” no centro da política brasileira. Para ele, a abrangência de nomes de centro para as eleições presidenciais está “se afunilando”.
Apontado como um dos influenciados de uma candidatura do apresentador Luciano Huck ao Planalto, FHC afirmou que “parece” ter lançado quatro candidatos nas últimas semanas, mas negou que tenha lançado alguém, e o apresentador anunciou que desistiu da disputa, após consultar o tucano.
O ex-presidente afirmou que a sociedade está “tateando para ver se surge algo novo”, mas que isso não significa que o “antigo” não terá peso. “O antigo vai ter peso, mas há uma ansiedade (pelo novo).”
DESCRÉDITO – O tucano declarou que o descrédito na política vai influenciar as eleições, mas ainda não se sabe qual mensagem vai “agregar” a sociedade na disputa. “É importante ter pessoas que simbolizem uma proposta de futuro.” Para ele, um candidato que agregue “pouca incerteza” em torNo de seu nome pode atrair votos.
No debate, Fernando Henrique declarou que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato, “pode” ser alguém que reúna condições para se tornar um líder estadista, como foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
DEFENDENDO ALCKMIN – Em tom de brincadeira, quando foi alvo de perguntas sobre Alckmin, FHC destacou que iria “defender” o governador paulista.
“Ele (Alckmin) tem experiência política, vai ter que transformar aquilo que é um plano em coisas mais concretas”, destacou, lembrando a indicação do economista Persio Arida para coordenar o plano econômico da pré-candidatura tucana ao Planalto.
01 de março de 2018
Deu em O Tempo
(Agência Estado)
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