A procuradora geral da República, Raquel Dodge, pediu nesta terça-feira (27) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, a inclusão do presidente Michel Temer no rol de investigados no inquérito que apura o suposto favorecimento da empreiteira Odebrecht pela antiga gestão da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. Entre 2013 e 2015, durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, o órgão foi dirigido pelos atuais ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. Ambos já são investigados no caso.
Na manifestação, Raquel Dodge divergiu do entendimento do ex-procurador Rodrigo Janot, que, no ano passado, decidiu não incluir Temer na investigação, por entender que o presidente tem imunidade constitucional enquanto estiver no cargo. Segundo a procuradora, a Constituição impede somente o oferecimento da uma eventual denúncia contra os investigados.
JANTAR NO JABURU – De acordo com depoimento de delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho, houve um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, para tratativas de um repasse de R$ 10 milhões como forma de ajuda de campanha para o PMDB.
“A investigação penal, todavia, embora traga consigo elevada carga estigmatizante, é meio de coleta de provas que podem desaparecer, de vestígios que podem se extinguir com a ação do tempo, de ouvir testemunhas que podem falecer, de modo que a investigação destina-se a fazer a devida reconstrução dos fatos e a colecionar provas. A ausência da investigação pode dar ensejo a que as provas pereçam”, argumenta a procuradora-geral da República.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A procuradora-geral Raquel Dodge parece ser bipolar. Num dia, ela livra Temer de ter seus sigilos quebrados; no outro, inclui o presidente no rol dos investigados pelo Supremo. De toda forma, podem ser extrair fatos positivos do trabalho dela, ao lado de fatos altamente negativos, como o pedido de adiamento da adoção das urnas eletrônicas com voto impresso, que é o sistema ideal, à prova de fraudes cibernéticas. Talvez Freud explique o comportamento da procuradora, se tiver ajuda de Jung, Lacan e Pinel. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A procuradora-geral Raquel Dodge parece ser bipolar. Num dia, ela livra Temer de ter seus sigilos quebrados; no outro, inclui o presidente no rol dos investigados pelo Supremo. De toda forma, podem ser extrair fatos positivos do trabalho dela, ao lado de fatos altamente negativos, como o pedido de adiamento da adoção das urnas eletrônicas com voto impresso, que é o sistema ideal, à prova de fraudes cibernéticas. Talvez Freud explique o comportamento da procuradora, se tiver ajuda de Jung, Lacan e Pinel. (C.N.)
01 de março de 2018
Deu em O Tempo
(Agência Brasil)
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