Indicado pelo ministro da Segurança Pública Raul Jungmann (PPS) para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal, o delegado Rogério Galloro já esteve perto de assumir a chefia da corporação no final do ano passado, quando Fernando Segovia acabou sendo escolhido para substituir Leandro Daiello.
Como diretor-executivo da PF, Galloro era o número dois da hierarquia de Daiello, que chefiou a PF de janeiro de 2011 a novembro de 2017. O delegado ingressou na PF em agosto de 1995. Com mais de 22 anos de carreira, já ocupou postos estratégicos na instituição.
NOS EUA – Entre abril de 2011 e junho de 2013 foi adido da PF nos Estados Unidos — antes ele havia coordenado o projeto do novo passaporte brasileiro, lançado em 2006 . Ele também foi superintendente regional em Goiás (de outubro de 2007 a janeiro/2009). Em janeiro, Galloro foi escolhido representante da América do Sul no Comitê Executivo da Interpol.
Quando ainda se discutia a substituição de Daiello, o nome de Rogério Galloro era o que mais agradava a categoria. Em setembro do ano passado, o presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral, via a indicação do então diretor-executivo com bons olhos. “A gente espera que consiga retomar o processo de fortalecimento da Polícia Federal e que a não interferência política nas nossas ações seja uma regra a ser observada”, afirmou na ocasião.
Com a indicação de Segovia para diretor-geral da PF, que ficou pouco mais de três meses no cargo, Galloro perdeu espaço e acabou assumindo a Secretaria Nacional de Justiça.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A matéria merece um reparo. Galloro não era bem o delegado que mais agradava a categoria. Ele tinha sido escolhido pelo ministro Torquato Jardim, mas foi vetado por Temer, que já tinha no bolso do colete o nome de Segovia, que estava disposto a tudo para blindar o presidente da República e o quadrilhão do Planalto. Foi assim que aconteceu. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A matéria merece um reparo. Galloro não era bem o delegado que mais agradava a categoria. Ele tinha sido escolhido pelo ministro Torquato Jardim, mas foi vetado por Temer, que já tinha no bolso do colete o nome de Segovia, que estava disposto a tudo para blindar o presidente da República e o quadrilhão do Planalto. Foi assim que aconteceu. (C.N.)
01 de março de 2018
Deu na Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário