Deveria haver pelo menos um debate aberto num programa de TV entre a auditora Maria Lúcia Fatorelli e algum economista consagrado que defenda a reforma da Previdência Social e a atual gestão da dívida pública. Por que é que isso nunca aconteceu? Nem sei se a especialista Fatorelli, que atuou na Grécia e no Equador, está com toda essa razão, mas seria muito útil um debate desse tipo. Por que as mídias “esclarecidas” e/ou “esclarecedoras” nunca promoveram isso?
Precisamos discutir também o gigantismo do Estado. Não por coincidência, foi a partir dos anos 80 que começou a aumentar a interferência do Estado na economia. Só para ficar num exemplo, a instituição do imposto Cofins se deu no início dos anos 80, no fim do ciclo dos militares. Depois, com a saída deles do poder, a coisa foi de mal a pior.
PLANOS IRREAIS – Outro exemplos desastrosos foram o Plano Cruzado, o Bresser, o Verão e outros. Só o Real foi bem sucedido, porque foi feito de maneira mais aberta e planejada sem a famosa “paulada” na cabeça do monstro da inflação, paulada esta que ficava doendo anos e anos na cabeça dos pobres contribuintes e assalariados.
Devido aos equívocos da Constituinte de 1988, que aumentou de forma descomunal a intervenção do Estado na economia, o resultado disso não poderia ser diferente. Estamos numa estagnação econômica que já dura longuíssimos 38 anos. E quando aparece um governo intervencionista como o da presidente Dilma Rousseff, a situação só piora. E há outra consequência óbvia só confirmada pela já longa experiência intervencionista: Quanto mais Estado, mais corrupção.
15 de janeiro de 2018
Willy Sandoval
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