O PT está convencido de que, mesmo condenado em segunda instância, o ex-presidente Lula disputará ao menos a metade do primeiro turno da eleição de 2018. O partido vai empunhar tese segundo a qual nem um veredito desfavorável seria impeditivo para o registro da candidatura. Se o Ministério Público quiser tirá-lo do páreo, dizem aliados, terá que fazer uma caçada pública. O foco do petista é permanecer na dianteira das pesquisas para dramatizar ainda mais o movimento.
O caminho do enfrentamento político a uma decisão judicial ganhou força e se tornou unânime após parecer do professor paranaense Luiz Fernando Casagrande Pereira, entregue ao partido em outubro. O estudo foi publicado na coluna Mônica Bergamo, da Folha.
FIQUEM COMIGO – O grande problema do PT será convencer os aliados a encarar a empreitada de alto risco. Dirigentes da sigla já têm um discurso pronto: em qualquer circunstância, Lula será um cabo eleitoral de peso, não só para quem herdar sua vaga na chapa, mas também para candidatos a deputado.
Mas há controvérsias. Os gestos do PCdoB são prova da dificuldade que os petistas enfrentarão para, nesse enredo, manter legendas na órbita de Lula. O partido fecha neste domingo (5) discussão sobre o lançamento de candidatura própria ao Planalto. Três nomes despontam como opções do PC do B para a pré-candidatura presidencial: Manuela d’Ávila (RS), Jandira Feghali (RJ) e Orlando Silva (SP).
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Sonhar ainda não é proibido. Lula precisa ter um voto em três, para prolongar a questão com recurso de Embargos Infringentes e registrar a candidatura. Se forem três votos a zero, como se espera e tudo indica, Lula está fora da eleição, e fim de papo. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Sonhar ainda não é proibido. Lula precisa ter um voto em três, para prolongar a questão com recurso de Embargos Infringentes e registrar a candidatura. Se forem três votos a zero, como se espera e tudo indica, Lula está fora da eleição, e fim de papo. (C.N.)
06 de novembro de 2017
Deu no Painel
Folha de S. Paulo
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