Nós cidadãos comuns devemos ser o objeto preferido das piadas e chacotas da enorme massa de meliantes que tomou de assalto a política brasileira.
Fico sempre imaginando as risadas que deve ter dado o ex-deputado Geddel Vieira quando pensava em seu querido povo baiano, e seguia contando a dinheirama que abarrotava em malas, maletas e sacos diversos.
Fico sempre imaginando as risadas que deve ter dado o ex-deputado Geddel Vieira quando pensava em seu querido povo baiano, e seguia contando a dinheirama que abarrotava em malas, maletas e sacos diversos.
Contou tanto que acabou por deixar em algumas delas suas impressões digitais.
Fico imaginando as gargalhadas que estará dando o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, tranquilo de que hoje (17/11) a dita cuja, reunida em sessão extraordinária, os retirará com pompa e circunstância (a ele e dois colegas deputados, do mesmo PDMB) da cadeia onde foram metidos ontem.
Por falar em Picciani, um de seus filhos, Leonardo (PMDB, claro) que comanda o Ministério dos Esportes jurou que nunca teve contato com o publicitário que o acusou de práticas desonestas. Chegou a dizer que o nome do indigitado não constava das listas na portaria.
Fico imaginando as gargalhadas que estará dando o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, tranquilo de que hoje (17/11) a dita cuja, reunida em sessão extraordinária, os retirará com pompa e circunstância (a ele e dois colegas deputados, do mesmo PDMB) da cadeia onde foram metidos ontem.
Por falar em Picciani, um de seus filhos, Leonardo (PMDB, claro) que comanda o Ministério dos Esportes jurou que nunca teve contato com o publicitário que o acusou de práticas desonestas. Chegou a dizer que o nome do indigitado não constava das listas na portaria.
Os jornalistas de Brasília quase morreram de rir, pois sabem que quem vai ver ministro entra por portaria especial, onde esse tipo de controle não existe, bastando uma ligadinha do gabinete para passar quem quer que seja.
Mas voltemos ao nosso tema. Na visão dos Sérgios Cabrais da vida, nós os eleitores não passamos de um bando de energúmenos, prontos a mais uma vez cair em seus contos d0 vigário.
Essa gente gasta milhões para se apresentar como coisa boa, mas trata-se em geral de propaganda enganosa. Não passam, muitíssimos, de produtos de quinta categoria.
Farão de tudo por nossos votos, não porque pretendam fazer o bem público (alguns sequer terão consciência do que se trata). Querem ser eleitos porque passarão a desfrutar de imunidade quase plena diante da lei, além de possibilidades ilimitadas de fazer fortuna.
É verdade é que não há nada de novo nesse cenário. No passado, os coronéis do interior perpetuavam-se e às suas famílias no poder, pelo chamado voto de cabresto, que era a forma pela qual confiscavam a independência eleitoral das rudes massas do interior.
Hoje, os coronéis são urbanos, e mudaram de método: usam e abusam da tapeação midiática para chegar ao poder e, se puderem, para nunca mais dele se afastar, com o que pretendem assegurar perpétua abundância para si mesmos, suas famílias, amigos e aliados.
Quando um Ministério vaga, em particular quando é daqueles que contam com orçamento polpudo, projetos diversos, verbas para publicidade e propaganda, aí os partidos e os políticos se engalfinharão para tomá-lo de assalto.
Estamos diante de um caso destes, que é o do Ministério das Cidades, deixado pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE). Nem bem o ex-ministro de afastou, e a disputa acirrada começou na Esplanada.
Não surpreendentemente, os partidos que mais se engalfinham na briga são de partidos com mais gente investigada ou indiciada na Operação Lava Jato e outras que tentam desmontar os esquemas de corrupção, nos âmbitos Federal, Estadual e municipal : o PMDB e o PP. O PT é estrela de primeira grandeza nesse universo, mas hoje na oposição não pleiteia mais nada, exceto retornar ao poder para voltar a lambuzar-se com ele.
17 de novembro de 2017
Pedro Luiz Rodrigues é jornalista, com atuação nos veículos mais importantes do País, e diplomata.
Mas voltemos ao nosso tema. Na visão dos Sérgios Cabrais da vida, nós os eleitores não passamos de um bando de energúmenos, prontos a mais uma vez cair em seus contos d0 vigário.
Essa gente gasta milhões para se apresentar como coisa boa, mas trata-se em geral de propaganda enganosa. Não passam, muitíssimos, de produtos de quinta categoria.
Farão de tudo por nossos votos, não porque pretendam fazer o bem público (alguns sequer terão consciência do que se trata). Querem ser eleitos porque passarão a desfrutar de imunidade quase plena diante da lei, além de possibilidades ilimitadas de fazer fortuna.
É verdade é que não há nada de novo nesse cenário. No passado, os coronéis do interior perpetuavam-se e às suas famílias no poder, pelo chamado voto de cabresto, que era a forma pela qual confiscavam a independência eleitoral das rudes massas do interior.
Hoje, os coronéis são urbanos, e mudaram de método: usam e abusam da tapeação midiática para chegar ao poder e, se puderem, para nunca mais dele se afastar, com o que pretendem assegurar perpétua abundância para si mesmos, suas famílias, amigos e aliados.
Quando um Ministério vaga, em particular quando é daqueles que contam com orçamento polpudo, projetos diversos, verbas para publicidade e propaganda, aí os partidos e os políticos se engalfinharão para tomá-lo de assalto.
Estamos diante de um caso destes, que é o do Ministério das Cidades, deixado pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE). Nem bem o ex-ministro de afastou, e a disputa acirrada começou na Esplanada.
Não surpreendentemente, os partidos que mais se engalfinham na briga são de partidos com mais gente investigada ou indiciada na Operação Lava Jato e outras que tentam desmontar os esquemas de corrupção, nos âmbitos Federal, Estadual e municipal : o PMDB e o PP. O PT é estrela de primeira grandeza nesse universo, mas hoje na oposição não pleiteia mais nada, exceto retornar ao poder para voltar a lambuzar-se com ele.
17 de novembro de 2017
Pedro Luiz Rodrigues é jornalista, com atuação nos veículos mais importantes do País, e diplomata.
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