ALEGA QUE O FILHO É VIOLENTO, AO CONTRÁRIO DO QUE DISSE O JUIZ
O pai de Diego Ferreira Novais, acusado de ejacular em passageira de ônibus em São Paulo que já foi liberado pela Justiça, defende que o filho seja preso.
"É PERIGOSO QUE UMA PESSOA DESSA FIQUE SOLTA", DISSE O PRÓPRIO PAI DE DIEGO, QUE EJACULOU NO PESCOÇO DE UMA PASSAGEIRA. |
O pai de Diego Ferreira Novais, acusado de ejacular em passageira de ônibus em São Paulo que já foi liberado pela Justiça, defende que o filho seja preso.
"É perigoso que uma pessoa dessa fique solta, e o delito que ele pratica não é justo", disse o aposentado de 65 anos, que preferiu não se identificar ao ser entrevistado pelo Jornal do SBT.
"Em casa não posso ficar com ele. Ele é muito forte e agressivo". Desde que Novais foi solto, ainda na quarta-feira, o paradeiro dele é desconhecido. "Acho que viajou pra Bahia. Se ficar aqui os caras matam ele", diz o pai, que estava acostumado a receber o filho na periferia da zona sul de São Paulo, onde mora.
O episódio de terça-feira, 29, entra na lista de mais de 14 envolvimentos em crimes de abuso sexual.
"Em casa não posso ficar com ele. Ele é muito forte e agressivo". Desde que Novais foi solto, ainda na quarta-feira, o paradeiro dele é desconhecido. "Acho que viajou pra Bahia. Se ficar aqui os caras matam ele", diz o pai, que estava acostumado a receber o filho na periferia da zona sul de São Paulo, onde mora.
O episódio de terça-feira, 29, entra na lista de mais de 14 envolvimentos em crimes de abuso sexual.
Em 2009, aos 19 anos, o ajudante-geral foi detido pela primeira vez, na delegacia da Lapa (zona oeste). Depois, novos registros começam em 2011 e vão até o caso de terça-feira. Por duas vezes, ele foi preso por flagrante de estupro. Mas os casos acabaram enquadrados como ato obsceno e Novais foi solto, como aconteceu na quarta-feira, 31.
A audiência sob custódia, que liberou Novais, foi feita pelo juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto.
A audiência sob custódia, que liberou Novais, foi feita pelo juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto.
Na sentença, o magistrado afirmou que não viu possibilidade de enquadrar Novais por estupro por não ter havido “constrangimento, tampouco violência ou grave ameaça” no caso.
01 de setembro de 2017
diário do poder
01 de setembro de 2017
diário do poder
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Claro, não sou advogado, não me cabe portanto interpretar a lei, porém como cidadão, não consigo entender o pronunciamento de que "não houve constrangimento" e que a vítima não deve se sentir constrangida, simplesmente por que um sujeito, num transporte coletivo, publicamente se achou no direito de ejacular sobre ela, ou seja, no pescoço dela!
Pela porta entrou e por ela saiu, por decisão judicial, sem que qualquer punição fosse aplicada, apenas uma recomendação de que esse sujeito se submetesse a avaliação psiquiátrica.
Como sempre, isso e nada é a mesma coisa. Como no caso de crimes praticados pelos "dimenor", muitas vezes crimes bárbaros, e que, uma vez 'apreendidos' (palavrinha politicamente correta), ficam na engorda (como os 'dimenor' costumam se referir ao período em que ficam 'apreendidos').
Mas voltando a vaca fria, o sujeito, inclusive, já se evadiu para a Bahia, segundo seu pai.
Mas voltando a vaca fria, o sujeito, inclusive, já se evadiu para a Bahia, segundo seu pai.
Esse descompasso entre a Lei e o Direito do cidadão, é um dos agentes que degrada a credibilidade da justiça aos olhos do cidadão comum. Mais ainda, pauta a injustiça quando sabemos que o furto de um desodorante, notícia de algum tempo atrás, rendeu prisão a uma mulher. E tal notícia não é nenhuma novidade...
Fica difícil compreender esses crimes que invadem o cotidiano do espaço social, já saturado pela violência de maior porte.
Se uma pessoa tem seu corpo violado pela obscenidade concreta de um 'tarado', ou que outra classificação se possa dar a essa psicopatia, não sofre constrangimento, fico dando tratos à bola: qual o significado das palavras constranger (tolher a liberdade de, forçar, obrigar) constrangimento...
Talvez um dia eu compreenda...
m.americo
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