Relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Edson Fachin afirmou nesta quarta-feira (dia 2) que, assim que a Câmara dos Deputados tomar uma decisão sobre o prosseguimento ou não denúncia contra o presidente Michel Temer, ele vai se manifestar sobre os próximos passos do inquérito.
Indagado por repórteres, Fachin não quis explicar quais são as regras e o que poderia ocorrer na hipótese de a denúncia ser arquivada pelos deputados federais.
“Assim que a Câmara tomar lá uma decisão, eu vou ordenar o processo em seguida. Mas não vai demorar muito”, limitou-se a dizer o relator da Lava Jato antes do início d a sessão desta quarta-feira do STF.
NA CÂMARA – Nesta manhã, ao final das manifestações do relator e do defensor, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu início à fase de debates, que se encerrou no início da tarde com a aprovação de um requerimento autorizando o fim das discussões. Depois, a sessão teve de ser encerrada para almoço dos deputados.
Agora, para começar a votação é preciso haver quorum de 342 deputados. Apesar das tentativas da oposição de arrastar a sessão, a previsão de Rodrigo Maia é de que a votação se encerrará nesta quarta-feira à noite.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Além de Temer, também depende da decisão da Câmara o ex-deputado Rocha Loures (PMDB-PR). Se os deputados recusarem a abertura de processo criminal contra Temer, o relator Fachin terá de enviar para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, o inquérito contra Loures, hoje conhecido como o “homem da mala”. (C.N.)
03 de agosto de 2017
Mariana Oliveira
TV Globo, Brasília
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