A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu nesta sexta-feira (31) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, volte para a cadeia. Por decisão do próprio STJ, Adriana foi autorizada na semana passada a cumprir prisão domiciliar na residência do casal, no Rio de Janeiro.
O subprocurador-geral da República Rogério Paiva Navarro solicitou que a ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do caso no tribunal, revogue a decisão que autorizou a prisão domiciliar ou encaminhe o recurso para julgamento da Sexta Turma da Corte.
No documento enviado ao STJ, o subprocurador argumenta que não foram apresentados fatos novos ou motivações que justifiquem a concessão da prisão domiciliar Adriana Ancelmo. O caso está sob segredo de Justiça.
EM BANGU 8 – Acusada de envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Calicute, Adriana estava presa na ala feminina do presídio de Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, desde 17 de dezembro. Sérgio Cabral – apontado pelo Ministério Público Federal como líder da suposta organização criminosa – também está preso em Bangu.
A mulher do ex-governador responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo o MPF, o escritório dela recebia em seu escritório, no Centro do Rio, uma mochila cheia de dinheiro. Os valores variavam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil.
Por decisão liminar (provisória) da ministra Maria Thereza, a mulher de Cabral obteve o direito de permanecer em prisão domiciliar sob a condição de que a casa não tivesse telefones fixos nem celulares e acesso à internet.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O juiz federal Marcelo Bretas concedeu a prisão domiciliar, o desembargador Abel Gomes revogou, mas a ministra Maria Thereza autorizou, com urgência urgentíssima, diretamente de Paris, imaginem se a Justiça funcionasse normalmente com essa presteza. Agora, a ministra se retrata ou coloca em julgamento na Sexta Turma do STJ. De qualquer forma, é um vexame, que serve para aumentar a desmoralização da Justiça. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O juiz federal Marcelo Bretas concedeu a prisão domiciliar, o desembargador Abel Gomes revogou, mas a ministra Maria Thereza autorizou, com urgência urgentíssima, diretamente de Paris, imaginem se a Justiça funcionasse normalmente com essa presteza. Agora, a ministra se retrata ou coloca em julgamento na Sexta Turma do STJ. De qualquer forma, é um vexame, que serve para aumentar a desmoralização da Justiça. (C.N.)
01 de abril de 2017
Carlos Chagas
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