SÃO ACUSADOS DE LEVAR US$100 MILHÕES DE CABRAL PARA O EXTERIOR
Dois doleiros acusados de participar de operações de lavagem de dinheiro para o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) foram presos na noite desta sexta-feira, 3, em Montevidéu, no Uruguai. Vinícius Claret Vieira Barreto, conhecido pelo apelido de Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa tinham ordens de prisão assinados por Marcelo Bretas, juiz da 7ª Vara Criminal do Rio, que confirmou à reportagem a prisão de ambos.
Os dois estavam sendo procurados pela Interpol e foram presos durante operação conjunta da polícia uruguaia e da Polícia Federal brasileira. Eles foram levados para a sede da Interpol em Montevidéu e nas próximas horas devem ser encaminhados ao Rio de Janeiro.
Os irmãos Renato e Marcelo Chebar contaram em delação premiada na Operação Calicute que participavam do esquema de lavagem de dinheiro de Cabral e que em 2007, quando os valores se agigantaram, chamaram Barreto para assumir as operações.
Os delatores afirmaram que só falavam com o doleiro através do programa de mensagens Messenger, usando um sistema de criptografia. Renato admitiu ter se encontrado com Barreto em pelo menos três ocasiões, sempre no hotel onde se hospedava em Montevidéu. Segundo os irmãos Chebar, Cabral tem US$ 100 milhões escondidos no exterior.
04 de março de 2017
diario do poder
VINICIUS CLARET, O "JUCA BALA", FOI PRESO EM PUNTA DEL ESTE, NO URUGUAI. (FOTO: REPRODUÇÃO DA TV GLOBO) |
Dois doleiros acusados de participar de operações de lavagem de dinheiro para o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) foram presos na noite desta sexta-feira, 3, em Montevidéu, no Uruguai. Vinícius Claret Vieira Barreto, conhecido pelo apelido de Juca Bala, e Cláudio Fernando Barbosa tinham ordens de prisão assinados por Marcelo Bretas, juiz da 7ª Vara Criminal do Rio, que confirmou à reportagem a prisão de ambos.
Os dois estavam sendo procurados pela Interpol e foram presos durante operação conjunta da polícia uruguaia e da Polícia Federal brasileira. Eles foram levados para a sede da Interpol em Montevidéu e nas próximas horas devem ser encaminhados ao Rio de Janeiro.
Os irmãos Renato e Marcelo Chebar contaram em delação premiada na Operação Calicute que participavam do esquema de lavagem de dinheiro de Cabral e que em 2007, quando os valores se agigantaram, chamaram Barreto para assumir as operações.
Os delatores afirmaram que só falavam com o doleiro através do programa de mensagens Messenger, usando um sistema de criptografia. Renato admitiu ter se encontrado com Barreto em pelo menos três ocasiões, sempre no hotel onde se hospedava em Montevidéu. Segundo os irmãos Chebar, Cabral tem US$ 100 milhões escondidos no exterior.
04 de março de 2017
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