"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 4 de março de 2017

FORÇA-TAREFA APERTA O CERCO AO "REI ARTHUR", QUE JÁ É DENUNCIADO ATÉ NA FRANÇA


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Desta vez, o “Rei Arthur” não escapa
Dono do Grupo Facility, o empresário Arthur Cesar Menezes Soares Filho é investigado por procuradores da Operação Calicute, o braço fluminense da Operação Lava Jato. Apelidado de “Rei Artur” por sua proximidade com Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, Soares Filho recebeu quase R$ 3 bilhões por contratos assinados com o Estado durante os oito anos da gestão passada. Ele é apontado como o maior fornecedor de serviços terceirizados por meio de empresas ligadas ao Grupo Facility.
De acordo com o jornal “Le Monde”, Soares Filho teria pagado cerca de US$ 1,5 milhão ao filho de um integrante do COI (Comitê Olímpico Internacional) durante o processo de escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
AMIGO PESSOAL – Em janeiro, o empresário deu depoimento aos procuradores da Calicute e afirmou ser amigo pessoal do ex-governador, preso no ano passado.
No depoimento, ele disse que começou a trabalhar no setor público em 1994 e não se lembrava de quando constituiu a Facility como empresa principal do grupo.
Na investigação, os procuradores constataram que as empresas do empresário repassaram cerca de R$ 1 milhão para o escritório de advocacia da ex-mulher de Cabral, Adriana Ancelmo. Já a empresa de Carlos Miranda, a LRG, recebeu R$ 660 mil. Miranda é apontado como um dos operadores financeiros do grupo. Adriana e Miranda também estão presos. Questionado, Soares Filho disse que contratou o escritório de Adriana por recomendação do ex-governador. O empresário negou que o pagamento serviria como propina ao casal.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A impunidade dos envolvidos em esquemas de corrupção é inacreditável, embora as jogadas do Rei Arthur sejam públicas e notórias há duas décadas, pelo menos, sem que o Ministério Público e a Polícia Federal movessem uma palha. É por isso que se deve louvar a aplaudir essa nova geração que formou a força-tarefa da Lava Jato e que atua com apoio entusiástico de auditores da Receita Federal. Eles realmente estão limpando a barra do Brasil. Desta vez, nem o mago Merlin conseguirá salvar o Rei Arthur(C.N.)


04 de março de 2017
postado por m.americo

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