A Praça dos Três Poderes está envolta num surto pilantrópico sem precedentes na história da República. Os bandidos são os mesmos de sempre, mas se antes atuavam envergonhados, agora trabalham abertamente (até de toga) para barrar a Lava Jato.
Somente a pressão popular é capaz de frear a sanha dos cardeais da gatunagem, que com a desculpa de evitarem uma crise que varra a classe política, acabam por ser eles próprios, com suas articulações, fatores geradores de crise.
Precisamos viver sob o império da lei, não sob a conveniência de sobrevivência de certos grupos políticos. Não podemos aceitar a República sendo usada como escudo de bandidos.
O General Gilberto Pimentel, presidente do Clube Militar, tratou disso em um artigo. Confira:
“Vejam bem, que não ousem obstruir a aplicação da Lei. Seria a decretação do fim da Democracia, e aí, outra vez as forças vivas de 64 poderão se manifestar.”
Somente a pressão popular é capaz de frear a sanha dos cardeais da gatunagem, que com a desculpa de evitarem uma crise que varra a classe política, acabam por ser eles próprios, com suas articulações, fatores geradores de crise.
Precisamos viver sob o império da lei, não sob a conveniência de sobrevivência de certos grupos políticos. Não podemos aceitar a República sendo usada como escudo de bandidos.
O General Gilberto Pimentel, presidente do Clube Militar, tratou disso em um artigo. Confira:
“Vejam bem, que não ousem obstruir a aplicação da Lei. Seria a decretação do fim da Democracia, e aí, outra vez as forças vivas de 64 poderão se manifestar.”
General Gilberto Rodrigues Pimentel
Quartel General do Exército (QGEx), em Brasília
“AS FORÇAS VIVAS DA NAÇÃO
General Gilberto Rodrigues Pimentel
Presidente do Clube Militar
17 de março de 2017
Faz cinquenta e seis anos. Era o ano de 1961 e cursávamos o último ano da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), integrando a Turma do Sesquicentenário. Parece que foi ontem, mas já decorreu um bom tempo.
Muito jovens ainda, totalmente, voltados para os estudos acadêmicos e para a formação militar, pela primeira vez ouvimos ou, pelo menos, botamos atenção no termo “crise política”. Foi em 24 de agosto, quando o excêntrico presidente Jânio Quadros, de forma surpreendente e sem motivo relevante aparente, renunciou ao seu cargo, mergulhando o país num clima de incertezas que só teria o seu culminar no dia 31 de Março de 1964.
Não saberia dizer se foi aquela a causa maior do deflagrar do Movimento Revolucionário, mas que sua influência foi decisiva, disso não há a menor dúvida. Nossa formação foi pouco influenciada pela situação política criada e por seus efeitos na vida da nação. Fomos praticamente blindados em relação aos danos causados pelo tresloucado ato do presidente. De transtorno mesmo, apenas o adiamento da data da formatura que só pode ser concretizado no último dia do ano. Quase fomos formados em 1962.
Só mais tarde pude perceber o quanto foram importantes, na época, os chefes que estavam à frente da Academia. Todos oficiais de elite da Força e que nos anos seguintes, já no governo da Revolução, ocupariam os mais relevantes postos. O comandante, general Adalberto Pereira dos Santos, viria a ser o vice-presidente no período Ernesto Geisel; o subcomandante, coronel Emílio Garrastazu Médici, ainda no final daquela conturbada década de sessenta ocuparia a presidência do país; e o comandante do Corpo de Cadetes, coronel Antônio Jorge Corrêa que em 1974 seria o ministro chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, precursor do Ministério da Defesa, não sem antes ser cogitado para a própria presidência do país. Que timaço!!! Sorte a nossa.
Não chegamos a ter, portanto, os cadetes de 1961, participação efetiva nas conspirações, planejamentos e preparativos do 31 de Março. Éramos muito jovens, bisonhos segundo-tenentes, ainda preocupados e envolvidos unicamente com a complementação do aprendizado castrense que só a vida na tropa nos proporciona.
Mas sentimos, sim, logo ao nos apresentarmos nas nossas unidades, no início de janeiro de 1962, o tormentoso clima de instabilidade política, social e econômica que reinava em todos os cantos do país. A ameaça comunista, sob as vistas e incentivo do próprio presidente da República avançava a passos largos.
Quem foi, como nós, designado para servir no Rio de Janeiro viveu intensamente aquele período executando operações de manutenção da ordem pública. Na prática, o coração político do Brasil ainda pulsava aqui. Era aqui que tudo acontecia e ressoava. Vivíamos em eterno regime de prontidão nos quartéis e em ação nas ruas para impedir a anarquia promovida pelos agitadores vermelhos durante todo o período que antecedeu a Revolução Democrática. Visitas às nossas famílias só esporadicamente e por tempo sempre muito curto.
Até que tudo explodiu e por exigência e convocação das forças vivas do país – o povo, a mídia, a Igreja, a massa dos brasileiros enfim – as Forças Armadas intervieram. Não por pressão dos Yankees, como passaram a afirmar os derrotados, os mal-intencionados, os desinformados e os saudosistas de uma ideologia fracassada em todos os cantos do planeta.
As consequências do que ocorreu nos anos que sucederam o 31 de Março são incontestáveis: resumidamente, um excepcional crescimento do país que do nada passou à oitava economia do mundo e o banimento da ameaça comunista, fragorosamente derrotada. Fomos felizes por bom tempo. E sabíamos. Só não merecíamos o que veio depois.
É pelos longos anos que já vivemos e por tudo o que testemunhamos e participamos, ontem e hoje, que não ouso afirmar se os fatos que provocaram 64 foram mais graves do que os que hoje atormentam nosso país. Realmente não sei. Lá havia, sobretudo, uma ameaça de cunho ideológico. Inimigos caracterizados. E quase todas as motivações e ações que os moviam estavam direcionadas para a tomada do poder e para a implantação de um regime marxista. Um atentado aos nossos princípios e valores democráticos. Foi por eles que lutamos, foi por eles que a nação exigiu que as Forças Armadas deixassem os quartéis. Nada mais justificável. Caso de Segurança Nacional.
E agora? Em meio à desordem política, econômica e social quem são nossos inimigos? Motivações ideológicas de cunho marxista na política nacional certamente ainda persistem, mas estão muito, muito longe de ser a questão principal. E ela é quase sempre um biombo para encobrir intenções bem menos nobres.
O problema, amigos, é a corrupção deslavada que disseminou-se por todos os setores da vida nacional promovida a partir do meio político. Uma parcela absurda de dirigentes e políticos do mais alto coturno está envolvida nos mais escabrosos casos de roubo do dinheiro público. A única preocupação deles, hoje, é preservar o que puderem do produto do butim e livrarem-se da cadeia. São eles os inimigos.
O Brasil é hoje visto como o mais corrupto dos países. Vergonha! E é por causa disso, acima de tudo, que chegamos próximo do colapso. Em princípio um caso de polícia contra ladrão, primeiro, e de aplicação de leis pela Justiça do País depois.
Vejam bem, que não ousem obstruir a aplicação da Lei. Seria a decretação do fim da Democracia, e aí, outra vez as forças vivas de 64 poderão se manifestar.”
Memória da Reaçonaria: Durante o julgamento do Mensalão, a imprensa e as forças políticas davam como certo um acerto no STF e a absolvição dos envolvidos por falta de provas. Foi então que um caça da Aeronáutica deu um rasante no STF que estourou todos os vidros da Corte. Em outras palavras, um piloto altamente preparado, ao utilizar um caça, erra a altura mínima e a velocidade recomendada e dá um rasante na Suprema Corte. A partir desse momento os ministros mudaram de postura no julgamento. O piloto nunca foi punido, afinal, foi um ‘acidente’.
Saiba mais >>> Piloto de caça que quebrou vidros do STF não é punido, diz Aeronáutica
19 DE MARÇO DE 2017
in reaçablog
Quartel General do Exército (QGEx), em Brasília
“AS FORÇAS VIVAS DA NAÇÃO
General Gilberto Rodrigues Pimentel
Presidente do Clube Militar
17 de março de 2017
Faz cinquenta e seis anos. Era o ano de 1961 e cursávamos o último ano da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), integrando a Turma do Sesquicentenário. Parece que foi ontem, mas já decorreu um bom tempo.
Muito jovens ainda, totalmente, voltados para os estudos acadêmicos e para a formação militar, pela primeira vez ouvimos ou, pelo menos, botamos atenção no termo “crise política”. Foi em 24 de agosto, quando o excêntrico presidente Jânio Quadros, de forma surpreendente e sem motivo relevante aparente, renunciou ao seu cargo, mergulhando o país num clima de incertezas que só teria o seu culminar no dia 31 de Março de 1964.
Não saberia dizer se foi aquela a causa maior do deflagrar do Movimento Revolucionário, mas que sua influência foi decisiva, disso não há a menor dúvida. Nossa formação foi pouco influenciada pela situação política criada e por seus efeitos na vida da nação. Fomos praticamente blindados em relação aos danos causados pelo tresloucado ato do presidente. De transtorno mesmo, apenas o adiamento da data da formatura que só pode ser concretizado no último dia do ano. Quase fomos formados em 1962.
Só mais tarde pude perceber o quanto foram importantes, na época, os chefes que estavam à frente da Academia. Todos oficiais de elite da Força e que nos anos seguintes, já no governo da Revolução, ocupariam os mais relevantes postos. O comandante, general Adalberto Pereira dos Santos, viria a ser o vice-presidente no período Ernesto Geisel; o subcomandante, coronel Emílio Garrastazu Médici, ainda no final daquela conturbada década de sessenta ocuparia a presidência do país; e o comandante do Corpo de Cadetes, coronel Antônio Jorge Corrêa que em 1974 seria o ministro chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, precursor do Ministério da Defesa, não sem antes ser cogitado para a própria presidência do país. Que timaço!!! Sorte a nossa.
Não chegamos a ter, portanto, os cadetes de 1961, participação efetiva nas conspirações, planejamentos e preparativos do 31 de Março. Éramos muito jovens, bisonhos segundo-tenentes, ainda preocupados e envolvidos unicamente com a complementação do aprendizado castrense que só a vida na tropa nos proporciona.
Mas sentimos, sim, logo ao nos apresentarmos nas nossas unidades, no início de janeiro de 1962, o tormentoso clima de instabilidade política, social e econômica que reinava em todos os cantos do país. A ameaça comunista, sob as vistas e incentivo do próprio presidente da República avançava a passos largos.
Quem foi, como nós, designado para servir no Rio de Janeiro viveu intensamente aquele período executando operações de manutenção da ordem pública. Na prática, o coração político do Brasil ainda pulsava aqui. Era aqui que tudo acontecia e ressoava. Vivíamos em eterno regime de prontidão nos quartéis e em ação nas ruas para impedir a anarquia promovida pelos agitadores vermelhos durante todo o período que antecedeu a Revolução Democrática. Visitas às nossas famílias só esporadicamente e por tempo sempre muito curto.
Até que tudo explodiu e por exigência e convocação das forças vivas do país – o povo, a mídia, a Igreja, a massa dos brasileiros enfim – as Forças Armadas intervieram. Não por pressão dos Yankees, como passaram a afirmar os derrotados, os mal-intencionados, os desinformados e os saudosistas de uma ideologia fracassada em todos os cantos do planeta.
As consequências do que ocorreu nos anos que sucederam o 31 de Março são incontestáveis: resumidamente, um excepcional crescimento do país que do nada passou à oitava economia do mundo e o banimento da ameaça comunista, fragorosamente derrotada. Fomos felizes por bom tempo. E sabíamos. Só não merecíamos o que veio depois.
É pelos longos anos que já vivemos e por tudo o que testemunhamos e participamos, ontem e hoje, que não ouso afirmar se os fatos que provocaram 64 foram mais graves do que os que hoje atormentam nosso país. Realmente não sei. Lá havia, sobretudo, uma ameaça de cunho ideológico. Inimigos caracterizados. E quase todas as motivações e ações que os moviam estavam direcionadas para a tomada do poder e para a implantação de um regime marxista. Um atentado aos nossos princípios e valores democráticos. Foi por eles que lutamos, foi por eles que a nação exigiu que as Forças Armadas deixassem os quartéis. Nada mais justificável. Caso de Segurança Nacional.
E agora? Em meio à desordem política, econômica e social quem são nossos inimigos? Motivações ideológicas de cunho marxista na política nacional certamente ainda persistem, mas estão muito, muito longe de ser a questão principal. E ela é quase sempre um biombo para encobrir intenções bem menos nobres.
O problema, amigos, é a corrupção deslavada que disseminou-se por todos os setores da vida nacional promovida a partir do meio político. Uma parcela absurda de dirigentes e políticos do mais alto coturno está envolvida nos mais escabrosos casos de roubo do dinheiro público. A única preocupação deles, hoje, é preservar o que puderem do produto do butim e livrarem-se da cadeia. São eles os inimigos.
O Brasil é hoje visto como o mais corrupto dos países. Vergonha! E é por causa disso, acima de tudo, que chegamos próximo do colapso. Em princípio um caso de polícia contra ladrão, primeiro, e de aplicação de leis pela Justiça do País depois.
Vejam bem, que não ousem obstruir a aplicação da Lei. Seria a decretação do fim da Democracia, e aí, outra vez as forças vivas de 64 poderão se manifestar.”
Memória da Reaçonaria: Durante o julgamento do Mensalão, a imprensa e as forças políticas davam como certo um acerto no STF e a absolvição dos envolvidos por falta de provas. Foi então que um caça da Aeronáutica deu um rasante no STF que estourou todos os vidros da Corte. Em outras palavras, um piloto altamente preparado, ao utilizar um caça, erra a altura mínima e a velocidade recomendada e dá um rasante na Suprema Corte. A partir desse momento os ministros mudaram de postura no julgamento. O piloto nunca foi punido, afinal, foi um ‘acidente’.
Saiba mais >>> Piloto de caça que quebrou vidros do STF não é punido, diz Aeronáutica
Resultados da pesquisa
Rasante de caças da FAB quebram os vidros do stf em brasilia ...
https://www.youtube.com/watch?v=v3ksiRIXv5Y
29 de jul de 2012 - Vídeo enviado por jucemar estefano
Rasante de caças da FAB quebram os vidros do stf em brasilia. jucemar estefano ...
in reaçablog
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