"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

ACUADO E COM TRÊS DECRETOS DE PRISÃO, CABRAL QUER FAZER ACORDO DE DELAÇÃO

EX-GOVERNADOR CONTRATA ESPECIALISTA EM ACORDO DE DELAÇÃO
EX-GOVERNADOR DO RIO, PRESO DESDE NOVEMBRO DE 2016, ESTUDA PEDIR ACORDO DE COLABORAÇÃO PORQUE SABE QUE SUAS CHANCES DE CONSEGUIR HABEAS CORPUS E DERRUBAR TRÊS DECRETOS DE PRISÃO SÃO MÍNIMAS (FOTO: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO)

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) já estuda fazer delação premiada. Preso desde novembro por suspeita de recebimento de uma mesada de R$ 850 mil das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, o peemedebista já conversava com seus advogados sobre a possibilidade e havia fechado a troca do atual defensor, Ary Bergher, pelo criminalista Sérgio Riera.

De acordo com o jornal Estado de São Paulo, após deflagrada a Operação Eficiência, ontem, 27, que apura esquema de Cabral para lavagem de dinheiro no exterior, junto com o empresário Eike Batista, sua decisão pode ter sido sacramentada. Segundo fontes, o companheiro de cela de Cabral, o ex-secretário de Obras do Rio de Janeiro Hudson Braga, é outro que já comunicou a Procuradoria e seus advogados sobre o interesse no acordo. Braga é apontado pela Polícia Federal como operador administrativo do suposto grupo criminoso ligado ao ex-governador.

O que pesou na decisão de Cabral foram as três ordens de prisão, que torna quase impossível um habeas corpus, e o ambiente hostil de Bangu 8 – onde cumpre com a mulher Adriana Anselmo regime de prisão preventiva.

A única saída viável seria firmar um acordo de delação premiada para, em troca, conseguir benefícios da Justiça, como responder às ações penais em liberdade. Benefícios que poderiam também ser estendidos à sua mulher.

A ex-mulher de Cabral Susana Neves Cabral e seu irmão Maurício de Oliveira Cabral Santos também estão na mira da Operação Lava Jato.


27 de janeiro de 2017
diário do poder

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