CASO PROVOCOU PERDA DE MANDATO DO EX-SENADOR DEMÓSTENES
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou nesta terça-feira (25), por unanimidade, as provas contra o ex-senador Demóstenes Torres, por entender que elas foram colhidas de forma ilegal, no âmbito da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Os ministros entenderam que a ordem judicial seria da alçada do próprio STF e não do Superior Tribunal de Justiça, que autorizou a coleta de informações contra o ex-parlamentar.
O entendimento dos ministros é que as gravações das ligações ocorreram sem autorização, havendo então “usurpação de competência”.
O ministro Antonio Dias Toffoli ressaltou que a Justiça de Goiás e o Ministério Público estadual investigaram o ex-senador irregularmente. “Todas as interceptações foram feitas por autoridade incompetente para investigar Senador da República. Todas elas”.
O ex-senador Demóstenes Torres foi cassado em 2012 por quebra de decoro parlamentar, acusado de se utilizar do mandato para favorecer o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
25 de outubro de 2016
diário do poder
DEMÓSTENES TORRES FOI CASSADO EM 2012 POR QUEBRA DE DECORO PARLAMENTAR. (FOTO: EBC) |
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou nesta terça-feira (25), por unanimidade, as provas contra o ex-senador Demóstenes Torres, por entender que elas foram colhidas de forma ilegal, no âmbito da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Os ministros entenderam que a ordem judicial seria da alçada do próprio STF e não do Superior Tribunal de Justiça, que autorizou a coleta de informações contra o ex-parlamentar.
O entendimento dos ministros é que as gravações das ligações ocorreram sem autorização, havendo então “usurpação de competência”.
O ministro Antonio Dias Toffoli ressaltou que a Justiça de Goiás e o Ministério Público estadual investigaram o ex-senador irregularmente. “Todas as interceptações foram feitas por autoridade incompetente para investigar Senador da República. Todas elas”.
O ex-senador Demóstenes Torres foi cassado em 2012 por quebra de decoro parlamentar, acusado de se utilizar do mandato para favorecer o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
25 de outubro de 2016
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