PARA JUCÁ, É PRECISO DAR UM 'DESCONTO' NAS DECLARAÇÕES DE RENAN
RENAN CHAMOU O MINISTRO DE 'CHEFETE DE POLÍCIA' E O JUIZ DE 'JUIZECO'
O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou na manhã desta terça-feira, 25, que é preciso dar um "desconto" nas declarações do aliado e presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
RENAN CHAMOU O MINISTRO DE 'CHEFETE DE POLÍCIA' E O JUIZ DE 'JUIZECO'
"TEM QUE DAR UM DESCONTO PARA A COLOCAÇÃO DO RENAN, PORQUE HOUVE UM DESRESPEITO COM O SENADO", DISSE (FOTO:ANDRÉ DUSEK/ ESTADÃO) |
O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou na manhã desta terça-feira, 25, que é preciso dar um "desconto" nas declarações do aliado e presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O peemedebista acusou na segunda-feira, 24, a Polícia Federal de ter se valido de "métodos fascistas" na ação que levou à prisão na sexta-feira, 21, quatro policiais legislativos da Casa, chamou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, de "chefete de polícia" e ainda classificou o juiz Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela operação contra o Senado, de "juizeco".
Jucá preferiu não comentar a fala desta manhã da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que, sem citar nominalmente Renan, rebateu o posicionamento dele sobre o juiz responsável pela operação no Senado. "Onde juiz for destratado, eu também sou", declarou Cármen, durante sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O presidente do PMDB adotou o discurso dos panos quentes. "Tem que dar um desconto para a colocação do Renan, porque houve um desrespeito com o Senado. Num momento de afirmação, a colocação (de Renan) foi agressiva, como foi agressiva a medida que foi tomada", disse Jucá.
Para Jucá, o fato já "passou" e é preciso olhar para a frente a fim de se construir um equilíbrio institucional.
Jucá preferiu não comentar a fala desta manhã da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que, sem citar nominalmente Renan, rebateu o posicionamento dele sobre o juiz responsável pela operação no Senado. "Onde juiz for destratado, eu também sou", declarou Cármen, durante sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O presidente do PMDB adotou o discurso dos panos quentes. "Tem que dar um desconto para a colocação do Renan, porque houve um desrespeito com o Senado. Num momento de afirmação, a colocação (de Renan) foi agressiva, como foi agressiva a medida que foi tomada", disse Jucá.
Para Jucá, o fato já "passou" e é preciso olhar para a frente a fim de se construir um equilíbrio institucional.
"Não adianta estar revendo situações para tentar criar desacertos, tem de criar harmonia. O momento é de dificuldade no Brasil e tem de criar harmonia e tranquilidade", insistiu. (AE)
25 de outubro de 2016
diário do poder
25 de outubro de 2016
diário do poder
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Mas isso não é engraçado? "Já passou", "é preciso olhar para a frente", "tem de criar harmonia e tranquilidade"... Concluo que devemos todos posar os traseiros para o devido ponta-pé, ou seja, o popular pé na bunda.
E cabe ainda aos demais se preocupar com essa tal de "harmonia", já que o presidente do Senado da República, sobe nos tamancos, ofende a nação, ofende as instituições, ofende os seus representantes, e vem seu parceiro, que na falta do que falar para justificar o destempero do chefe, joga sobre as demais instituições o cuidado e a responsabilidade da harmonia.
Já estamos diante de uma enorme 'jabuticaba', pois onde já se viu um senador que responde a 12 processos continuar com o seu mandato e, como se não bastasse, presidente do Senado.
Já vem de uma renúncia que evitou a sua cassação em tempos idos; novamente está com o pé na lama; deixou o país boquiaberto na cassação da presidente Dilma, ao atropelar a Constituição, na manutenção dos seus direitos políticos... Meu Deus! Quantas jabuticabas!!!
No sofá de um psicanalista, possivelmente estaria elencando seus desejos ocultos, que o faz sonhar com um país só seu, onde reinasse soberano sobre as demais cabeças, sem temores que o ameacem de prisão ajuizada por qualquer "juizeco".
Imagino o seu desencanto quando a sociedade reage ao seu 'papagaiar', quando a AJUFE reage às suas invectivas, quando a Suprema Corte, pela voz de sua Presidência, demonstra pouca cortesia pelas palavras grosseiras que jamais poderiam partir de um presidente do Senado, desrespeitando a independência dos Poderes.
No país das jabuticabas e saúvas, coisas incríveis acontecem...
Mas os brasileiros honestos estamos com o Juiz Sérgio Moro, com o Ministério Público, com os Juízes envolvidos nessa batalha, com a Polícia Federal...
Somos todos contra jabuticabas e saúvas...
m.americo
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