Collor é acusado pela PGR por corrupção passiva (30 vezes), lavagem de dinheiro (376 vezes) e peculato (48 vezes)
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) de ter recebido pelo menos R$ 29 milhões de propina no período entre 2010 e 2014 por meio de dois contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
Investigações da Operação Lava Jato apontam que, assim como a Petrobras, a BR Distribuidora também teria sido palco de um esquema de corrupção.
A denúncia foi oferecida ao Supremo Tribunal Federal em agosto do ano passado e editada em março deste ano. A informação estava sob sigilo até que o relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, levantou o segredo dos autos.
A PGR afirma que havia uma “organização criminosa relacionada à BR Distribuidora, voltada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro”.
Collor diz que acusações são ilações e generalidades de delatores (Fonte: Reprodução/Agência Brasil) |
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa o senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) de ter recebido pelo menos R$ 29 milhões de propina no período entre 2010 e 2014 por meio de dois contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
Investigações da Operação Lava Jato apontam que, assim como a Petrobras, a BR Distribuidora também teria sido palco de um esquema de corrupção.
A denúncia foi oferecida ao Supremo Tribunal Federal em agosto do ano passado e editada em março deste ano. A informação estava sob sigilo até que o relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, levantou o segredo dos autos.
A PGR afirma que havia uma “organização criminosa relacionada à BR Distribuidora, voltada principalmente ao desvio de recursos públicos em proveito particular, à corrupção de agentes públicos e à lavagem de dinheiro”.
Ainda de acordo com a Procuradoria, o suposto esquema envolvia, além de Collor, Caroline Collor, mulher do senador; Luís Pereira Duarte de Amorim, apontado como “testa-de-ferro” de Collor; o empresário Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, suposto “operador particular” do senador; Luciana Guimarães de Leoni Ramos, mulher de Pedro Paulo; os assessores parlamentares Cleverton Melo da Costa (falecido), Fernando Antônio da Silva Tiago e William Dias Gomes; e Eduardo Bezerra Frazão, diretor financeiro da TV Gazeta de Alagoas.
Collor é acusado pela PGR por corrupção passiva (30 vezes), lavagem de dinheiro (376 vezes) e peculato (48 vezes).
Collor é acusado pela PGR por corrupção passiva (30 vezes), lavagem de dinheiro (376 vezes) e peculato (48 vezes).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que subscreveu a denúncia, pede também a decretação da perda da função pública dos denunciados que mantêm cargo ou emprego público ou mandato eletivo, e ainda a reparação dos danos materiais e morais por meio da devolução de R$ 154,7 milhões.
Além disso, a PGR pede a decretação da perda de R$ 30,9 milhões, em favor da União, para garantir o ressarcimento aos cofres públicos.
21 de outubro de 2016
opinião & notícia
21 de outubro de 2016
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