JORNALISMO A SOLDO DO FORO DE SÃO PAULO TENTA RELATIVIZAR O FATO.
Este blog, como sabem os leitores mais antigos, foi um dos únicos veículos de mídia do Brasil que deu cobertura especial à Venezuela quando o finado caudilho comunista Hugo Chávez decidiu dar um chute na democracia e implementar o plano comunista do Foro de São Paulo. Destaque especial que rendeu a este blog milhares de acessos da própria Venezuela e de todas as partes do mundo foi o acompanhamento da crise que se estabeleceu naquele país quando Chávez foi acometido de câncer. O caudilho acabou morrendo vitimado pela moléstia mas de forma misteriosa e pouco clara até hoje. Morreu em Cuba, afirma-se. Até hoje não se sabe exatamente onde seus restos mortais foram sepultados. Sabe-se que Chávez pronunciou-se numa noite em que anunciou que iria para Cuba e disse que na sua falta Nicolás Maduro deveria sucede-lo.
Se com Chávez a Venezuela já tinha mergulhado numa crise econômica e política de grandes proporções, com Nicolás Maduro, transformou-se num inferno. Um inferno que ficou escancarado ao mundo depois que os venezuelanos começaram a enfrentar a escassez de alimentos e até mesmo de papel higiênico. Os comunistas conseguiram destruir um país que já foi próspero e desenvolvido. A Venezuela detém atualmente as maiores jazidas de petróleo do planeta. Entretanto, a situação ficou de tal forma caótica que até mesmo os ex-simpatizantes do chavismo tornaram-se opositores do regime e o epílogo dessa história macabra expressou-se na eleição para renovação da Assembléia Nacional no final de 2015. A Oposição fez barba, cabelo e bigode, elegendo 112 deputados dos 160 que compõem essa Assembléia unicameral, já que Chávez fechou o Senado. Lembrem-se que impedir o impeachment da Dilma significa que o próximo passo do PT será fechar também o Senado do Brasil.
JORNALISTAS, OS SABUJOS DOS DITADORES ASSASSINOS.
Um dos mais fortes esteios do regime tirânico da Venezuela está na grande imprensa nacional e internacional. Como tenho enfatizado aqui no blog a maioria dos jornalistas - e falo como jornalista com mais de 40 anos de profissão - em sua esmagadora maioria chafurda na idiotia esquerdista. Esse "jornalismo companheiro" e, por isso mesmo completamente idiota e ignorante, é useiro e vezeiro em dourar a pílula em favor de qualquer regime comunista.Aproveito esta notícia da posse da histórica cerimônia de posse da Assembléia venezuelana, para mostrar aos leitores como as informações são maquiadas. E não escapa nem mesmo o site da revista Veja que recentemente enfiou o pé na jaca depois que o Grupo Abril fraquejou ante o efeito da internet que está operando a maior mudança em termos de meios de comunicação da história da imprensa.
O vídeo que está aí acima é de reportagem da rede internacional de televisão colombiana NTN24, que pode ser vista também de graça pelo Youtube. Graças à NTN24 os venezuelanos conseguem furar o bloqueio censório chavista que monopoliza todas as emissoras de televisão da Venezuela. Neste aspecto a diferença do Brasil em relação à Venezuela é que aqui nem precisa intervenção estatal já que os mega empresários da comunicão, como os Marinho da Rede Globo, são apoiadores do deletério lulopetismo.
A seguir transcrevo duas matérias: a primeira é do site da revista Veja, onde a bandalha comunista, ecochata, politicamente correta e idiota está em alta, principalmente no que concerne ao noticiário internacional que é um verdadeiro desastre. Notem como o editor dessa matéria ridícula copidescada de agência de notícia internacional tenta relativizar o evento histórico que foi a posse do novo presidente da Assembléia Nacional da Venezuela, agora sob o controle absoluto da Oposição. Quem lê a matéria tem a impressão que a Venezuela está dividida em duas partes iguais: chavistas e oposição. O pleito legislativo mostrou que a maioria dos venezuelanos deplora o regime chavista. Insinuar essa divisão política é uma mentira odiosa. Mas é assim é que os comunistas vagabundos fazem nas redações. Esses psicopatas são os principais responsáveis por todas as iniquidade que campeiam mundo a fora.
Eles manipulam a informação em proveito do movimento comunista internacional que hoje concentra suas baterias na engenharia social por meio dos ditames do pensamento dito "politicamente correto". Pelo menos 99,9% dos jornalistas são os principais operadores desse esquema que solapa a democracia de forma velada por meio da "desinformação", ou seja, a informação maquiada, distorcida e mentirosa de forma a levar leitores e telespectadores a fazer uma leitura dos fatos de acordo com o que pretende o movimento comunista do século XXI. A isso se denomina de lavagem cerebral em massa.
Para que os leitores possam cotejar, transcrevo a seguir reportagem do site de Veja e na sequência o texto do jornal norte-americano El Nuevo Herald, do Grupo Herald de Miami, Estados Unidos. Comparem os conteúdos das duas matérias.
OS MENTIROSOS DA EDITORIA INTERNACIONAL DE 'VEJA'
Em seu primeiro discurso como presidente da Assembleia Nacional, o deputado Henry Ramos Allup confirmou nesta terça-feira que a oposição ao governo de Nicolás Maduro, maioria na Casa, buscará aprovar uma lei de anistia para exilados e presos políticos e antecipar o fim do mandato do presidente por uma "saída constitucional, democrática, pacífica e eleitoral". São "compromissos inegociáveis", disse Allup.
As forças opositoras ao governo anunciaram que seus dirigentes pactuaram no ano passado um prazo de seis meses a partir de hoje para decidir "a via constitucional" para uma saída antecipada do poder de Maduro, que foi eleito em 2013 para um período que termina em 2019. As opções, lembrou Ramos Allup, são o referendo revogatório do mandato presidencial - que pode ser ativado a partir de julho, quando Maduro completar metade de sua gestão -, emenda constitucional, o estabelecimento de uma Assembleia Constituinte ou mesmo a renúncia do presidente.
Ramos Allup confirmou que "nos próximos dias" deve receber Maduro no plenário e o fará "com dignidade e respeito". "Nos próximos dias virá aqui o presidente da República para fazer sua mensagem anual, ele e seus ministros. Vamos recebê-lo com dignidade e respeito, não por prestar culto a ninguém, mas porque essa é nossa condição cívica", disse. Ramos Allup também disse que será pedido a Maduro para dialogar publicamente com a oposição, porque "os venezuelanos querem diálogo". "As sociedades civilizadas ou dialogam ou se matam. Diálogo não representa entrega nem transação, nem claudicação nem covardia. Representa simplesmente troca de opiniões para negociações", destacou.
Tensão - Allup e os demais deputados eleitos em 6 de dezembro foram empossados nesta terça-feira em sessão tumultuada que pôs fim a quase 17 anos de domínio chavista. O clima de tensão era claro desde cedo, em meio a gritos e acusações mútuas dentro do Congresso, e com marchas de seguidores de ambos os lados do lado do lado de fora da Casa. Nas ruas e praças de Caracas, multidões se reuniram para apoiar chavistas ou opositores. O Palácio Legislativo foi cercado por um forte esquema de segurança.
Posse - Dos 167 deputados eleitos (112 opositores e 55 governistas), 163 foram empossados. Os quatro parlamentares impedidos não receberam suas credenciais de deputados, pois o Superior Tribunal da Venezuela suspendeu os resultados das eleições em seções eleitorais no Estado do Amazonas. Com isso, três deputados opositores e um deputado indígena ligado ao governo, apesar de presentes na Assembleia, não puderam assumir suas cadeiras. A oposição está recorrendo da decisão do Superior Tribunal.
Chavistas - Em minoria, chavistas protestaram contra a oposição eabandonaram a sessão. Diosdado Cabello, o antigo presidente da Casa e número dois do chavismo, acusou Allup de violar o regimento ao abrir a sessão para debates. Allup reagiu. "Deploro que os colegas da bancada do Partido Socialista da Venezuela tenham abandonado o recinto em um momento tão importante e solene como este", disse o parlamentar. "Terão que se acostumar porque nestes próximos cinco anos haverá liberdade de opinião e todos vão respeitar as opiniões discrepantes e divergentes." Do site da revista Veja
A REPORTAGEM DE 'EL NUEVO HERALD'
Segue matéria do site do jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA) assinada pelo jornalista Antonio Maria Delgado:
Con la promesa de buscar un mecanismo constitucional para poner fin al régimen de Nicolás Maduro, la oposición venezolana asumió el martes el control de la Asamblea Nacional, en una histórica ceremonia que dio nuevo impulso a los vientos de cambio en el país tras 17 años de revolución bolivariana.
La ceremonia, realizada pese las burdas maniobras del chavismo para sabotearla, constituye la primera vez que la oposición toma control de la asamblea unicameral desde que el fallecido Hugo Chávez llegó al poder en 1999 y augura un período de enfrentamientos entre el legislativo y los demás poderes aún controlados por el chavismo.
En su primer discurso como presidente de la Asamblea Nacional, el opositor Henry Ramos Allup advirtió que una de las primeras prioridades del cuerpo legislativo será buscar un mecanismo constitucional para salir del régimen bolivariano.
“El cambio que estamos proponiendo es constitucional, pacífico y democrático, ofrecimos que en un lapso de seis meses ofreceríamos un método para cambiar el gobierno por vía constitucional y lo cumpliremos”, manifestó Ramos Allup.
La nueva directiva de la asamblea fue nombrada con los votos de 109 diputados de la oposición, tres menos de los 112 que fueron electos el 6 de diciembre y quienes no pudieron juramentarse por un dictamen del Tribunal Supremo de Justicia (TSJ) controlado por el régimen bolivariano.
Fuentes cercanas a la oposición, sin embargo, dijeron que la Asamblea Nacional probablemente juramentará esta semana a los diputados suspendidos , tras considerar que el pronunciamiento del TSJ como ilegal.
Con 112 de los 167 diputados de la asamblea unicameral, la oposición contaría con una super mayoría de dos tercios que brinda amplios poderes para iniciar el proceso de desmontar las graves distorsiones políticas y económicas generadas por el chavismo en Venezuela. Una mayoría de 109 escaños otorga una menor capacidad de acción.
Ramos Allup, quien remplazó al poderoso pero impopular Diosdado Cabello a la cabeza del cuerpo legislativo, dijo durante la ceremonia que la nueva asamblea tendrá como prioridad rescatar su autonomía, luego de servir por años como un órgano subalterno del poder ejecutivo y de colocar los interés del proyecto político iniciado por Chávez por encima de los intereses de la nación.
El nuevo presidente de la asamblea también le advirtió a Maduro que muy pronto dejará de emitir leyes por decreto a través de las denominada Ley Habilitante, instrumento legal que le cedió la Asamblea Nacional anterior.
“Las leyes que aquí se aprueben serán leyes muy bien pensadas, pensando en Venezuela y no en el oportunismo […] Vamos a trabajar con un reglamento que nosotros no modificamos ni una sola vez ni vamos a modificar”, señaló. “Vamos a legislar, no vamos a delegar […] La nueva Asamblea no va a aprobar más leyes Habilitantes inútiles”.
Ramos Allup también dio a entender que la nueva asamblea pronto revisará la decisión del Tribunal Supremo de Justicia que congeló la juramentación de los tres diputados de la oposición escogidos en el selvático estado Amazonas.
“Vamos a revisar al TSJ, que no puede andar por la libre e instituido de forma írrita […], que no se ufane la Sala Constitucional del TSJ, de creerse un poder legislativo alterno”, expresó.
Previamente, la Mesa de la Unidad Democrática (MUD), organización que agrupa a los principales partidos de la oposición, había manifestado que ignoraría el pronunciamiento del TSJ al considerar que fue emitida por magistrados nombrados inconstitucionalmente por los diputados salientes.
Estados Unidos, por su parte, felicitó el martes a Venezuela por la instalación de la nueva asamblea, pero pidió resolver la disputa sobre los diputados impugnados y reiteró su llamado a la liberación de todos los presos políticos.
“Continuamos preocupados por la controversia alrededor de los escaños de algunos representantes electos y pedimos que resuelva esta disputa de una manera que sea transparente y que refleje las preferencias de los votantes venezolanos”, indicó en un comunicado el portavoz del Departamento de Estado, John Kirby.
La ceremonia de inauguración se realizó en medio de constantes intentos del chavismo por obstaculizarla, incluyendo un llamado previo de organizaciones paramilitares armadas vinculadas al régimen de salir a los alrededores del edificio sede de la asamblea para evitar el acceso de los diputados.
Al final, un dispositivo de seguridad de la Guardia Nacional evitó que los legisladores de la oposición fuesen agredidos, pero no protegió a representantes de la prensa. Dos fotógrafos, uno independiente y otro representante del sitio de noticias La Patilla, fueron brutalmente golpeados por seguidores del chavismo.
Entre los diputados juramentados el martes, se encontraba 54 pertenecientes a la bancada oficialista, que se retiraron del recinto alegando que la oposición violó el reglamento interior y de debates.
“Yo deploro que los colegas de la bancada del [oficialista] Partido Socialista de Venezuela hubieran abandonado el hemiciclo en un momento tan importante y tan solemne como éste”, dijo Ramos Allup en su discurso de instalación.
“Tendrán que acostumbrarse porque en estos próximos cinco años va a haber libertad de opinar y todos vamos a respetar las opiniones discrepantes y divergentes”, añadió.
Analistas consultados dijeron que la conformación de la nueva asamblea constituye un duro golpe a un chavismo altamente impopular que es visto por la mayoría de los venezolanos como el principal responsable de la crisis económica.
Y las expectativas de gran parte de la población ahora recaen sobre el poder legislativo ante la incapacidad de Maduro de adoptar los correctivos necesarios.
“Maduro está a la deriva y está llevando al país hacia un desastre nunca visto”, dijo el columnista y analista David Morán. “Este país está a dos y tres meses de sufrir una crisis humanitaria, por falta de alimentos y con muertes por falta de medicinas y atención médica, y por muertes por una criminalidad que está fuera de control”.
La gente esperaba que el resultado de la elección llevara a Maduro a reevaluar lo que está haciendo y a entender que el pueblo venezolano realmente quiere un cambio.
“Pero Maduro más bien ha desarrollado un discurso de barricada, atrincherándose y desaprovechando cualquier disposición que podría tener la nueva asamblea de unir a las distintas fuerzas del país para buscar soluciones”, dijo. Do site do jornal El Nuevo Herald
06 de janeiro de 2016
in aluizio amorim
Nenhum comentário:
Postar um comentário