“Está sendo praticado um ativismo de altíssimo grau no STF. O Supremo não está contente em julgar e quer legislar”. salienta o ex-ministro da Justiça, acrescentando também que a Corte não seguiu o mesmo rito de impedimento de Fernando Collor. “Como pode uma maioria simples do Senado destituir uma maioria de 2/3 da Câmara?”, indaga, dizendo que a Câmara deveria ser responsável por decidir se abre ou não processo contra a presidente.
A Corte julgou uma representação feita pelo Partido Comunista do Brasil, que questionou o rito adotado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, permitindo a participação da chapa avulsa na eleição da Comissão Especial do Impeachment, formada pela Oposição e dissidentes da base e eleita por 272 votos contra 199 em votação secreta.
19 de dezembro de 2015
José Carlos Werneck
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