"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 19 de dezembro de 2015

SUPREMO PRATICOU ATIVISMO DE ALTÍSSIMO GRAU, DIZ REALE JR.



http://www.pelotas13horas.com.br/i/3/noticias/noticia/foto/320/1b/1b1a6291-de15-4966-b88c-786052810b25/292/original/1411813415/1401850862.jpg
Reale Jr. diz que Supremo resolveu “legislar”

























Para o jurista Miguel Reale Júnior, um dos signatários do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, recentemente acolhido pela Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal está praticando”ativismo jurídico” a favor do governo petista ao acatar a tese do Palácio do Planalto na votação do rito do processo. Junto a Reale, também assinaram o pedido o ex-deputado petista Hélio Bicudo e a professora de Direito da USP, Janaina Paschoal.
“Está sendo praticado um ativismo de altíssimo grau no STF. O Supremo não está contente em julgar e quer legislar”. salienta o ex-ministro da Justiça, acrescentando também que a Corte não seguiu o mesmo rito de impedimento de Fernando Collor. “Como pode uma maioria simples do Senado destituir uma maioria de 2/3 da Câmara?”, indaga, dizendo que a Câmara deveria ser responsável por decidir se abre ou não processo contra a presidente.
A Corte julgou uma representação feita pelo Partido Comunista do Brasil, que questionou o rito adotado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, permitindo a participação da chapa avulsa na eleição da Comissão Especial do Impeachment, formada pela Oposição e dissidentes da base e eleita por 272 votos contra 199 em votação secreta.

19 de dezembro de 2015
José Carlos Werneck

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