BUMLAI É PIVÔ DO POLÊMICO EMPRÉSTIMO DE R$ 12 MILHÕES AO PT
O amigo do ex-presidente Lula, e outros 10 investigados na Operação Lava Jato, por crimes como lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, corrupção ativa e passiva.
Bumlai, preso na 21ª fase da operação, deflagrada no dia 24 de novembro, é o principal protagonista do empréstimo de R$ 12 milhões tomado junto ao Banco Schahin, que ele confessou ter repassado ao PT.
Além do amigo de Lula, tornaram-se réus o filho de Bumlai, Maurício de Barros Bumlai, e a nora do pecuarista, Cristiane Dodero Bumlai; o clã Schahin – os irmãos Salim e Milton Schahin e Fernando Schahin; o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; os ex-diretores da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e Jorge Zelada; o ex-gerente executivo da estatal Eduardo Musa; e o lobista Fernando Baiano.
Segundo a acusação do Ministério Público Federal, o empréstimo, em 2004, não foi pago e nem possuía garantia. Foi ele sucessivamente aditado. Os valores foram quitados na sequência, após o Banco Schahin conceder empréstimo de R$ 18 milhões à empresa AgroCaieras, do próprio Bumlai.
Os valores do novo empréstimo, que ultrapassaram R$ 20 milhões, seguiram sem pagamento até janeiro de 2009, quando foi feito um contrato de venda de embriões de gado bovino das fazendas de Bumlai para empresas do Grupo Schahin.
Segundo a Procuradoria da República, a verdadeira causa para a quitação da dívida seria a contratação da Schahin pela Petrobras para operação do navio-sonda Vitoria 10.000, ao preço de US$ 1,6 bilhão em 2009.
O contrato da Petrobras com a Schahin foi celebrado pelo prazo de dez anos, prorrogáveis por mais dez anos, com valor mensal de pagamento de US$ 6.333.365,91 e valor global de pagamento de US$ 1,562 bilhão.
15 de dezembro de 2015
diário do poder
JOSÉ CARLOS BUMLAI É ACUSADO DE CORRUPÇÃO E GESTÃO FRAUDULENTA (FOTO: ARQUIVO PESSOAL) |
Bumlai, preso na 21ª fase da operação, deflagrada no dia 24 de novembro, é o principal protagonista do empréstimo de R$ 12 milhões tomado junto ao Banco Schahin, que ele confessou ter repassado ao PT.
Além do amigo de Lula, tornaram-se réus o filho de Bumlai, Maurício de Barros Bumlai, e a nora do pecuarista, Cristiane Dodero Bumlai; o clã Schahin – os irmãos Salim e Milton Schahin e Fernando Schahin; o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; os ex-diretores da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e Jorge Zelada; o ex-gerente executivo da estatal Eduardo Musa; e o lobista Fernando Baiano.
Segundo a acusação do Ministério Público Federal, o empréstimo, em 2004, não foi pago e nem possuía garantia. Foi ele sucessivamente aditado. Os valores foram quitados na sequência, após o Banco Schahin conceder empréstimo de R$ 18 milhões à empresa AgroCaieras, do próprio Bumlai.
Os valores do novo empréstimo, que ultrapassaram R$ 20 milhões, seguiram sem pagamento até janeiro de 2009, quando foi feito um contrato de venda de embriões de gado bovino das fazendas de Bumlai para empresas do Grupo Schahin.
Segundo a Procuradoria da República, a verdadeira causa para a quitação da dívida seria a contratação da Schahin pela Petrobras para operação do navio-sonda Vitoria 10.000, ao preço de US$ 1,6 bilhão em 2009.
O contrato da Petrobras com a Schahin foi celebrado pelo prazo de dez anos, prorrogáveis por mais dez anos, com valor mensal de pagamento de US$ 6.333.365,91 e valor global de pagamento de US$ 1,562 bilhão.
15 de dezembro de 2015
diário do poder
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