Ele é o novo “pai dos pobres”, o ex-operário que se aposentou bem cedo por um acidente para poder se dedicar à luta contra a pobreza e às injustiças. Fundou o Partido dos Trabalhadores. Fundou também o Foro de São Paulo, com Fidel Castro.
Um sujeito ético, que iria renovar a forma de se fazer política no país. Como? Juntando-se a todos os velhos caciques ladrões e tentando comprar o resto do Congresso todo.
Os “intelectuais” o amam. Quando ele fala, com língua presa e português errado, “o mundo se ilumina”. Os sindicalistas o veneram, pois é um deles, dos que sempre lutou contra os capitalistas selvagens. Como? Emprestando bilhões subsidiados do BNDES para poucos e grandes grupos.
Ele representa o pobre e oprimido contra os gananciosos e exploradores. Como? Bebendo dos vinhos mais caros, andando de jatinho para todo lado, relaxando num triplex em frente ao mar, com dezenas de milhões em sua conta bancária.
E não ouse criticá-lo! Se você o fizer, é porque é parte da elite invejosa, que não tolera tudo o que ele fez pelos mais pobres, enchendo os aeroportos com gente humilde, distribuindo esmolas retiradas do couro da classe média em troca de votos.
O homem é quase um santo! É reverenciado no nordeste, adorado nas rodas da alta sociedade nos Jardins e idolatrado nos meios artísticos do Leblon. Só tem um detalhe: nenhum outro brasileiro tem tantos “amigos do peito” na cadeia. Sim, parece que basta ser seu camarada próximo para ter enorme probabilidade de acabar no xilindró. Vejam:
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