DIRETOR DAS EMPRESAS DO SENADOR FOI QUEM FEZ OS ENTENDIMENTOS
O ex-ministro de Assuntos Estratégicos do governo Fernando Collor (PTB-AL) entre 1990 e 1992, Pedro Paulo Leoni Ramos, o PP, afirmou à Polícia Federal que o diretor-executivo das Organizações Arnon de Mello, Luis Amorim, recebeu R$ 1 milhão do doleiro Alberto Youssef para repassar ao senador. A quantia seria referente a "empréstimo" acertado em 2011. O relato de PP à PF ocorreu no dia 25 de junho e se tornou público após inserção nos autos da Lava Jato.
"A operação para o resgate desses valores foi realizada entre Luís Amorim e Alberto Youssef; que apresentou Luís Amorim, presidente [diretor-executivo] das Organizações Arnon de Mello, 'homem de confiança' do ex-presidente Collor, para Alberto Youssef, sendo que após não mais se envolveu nas operações de repasse de valores entre ambos", disse Pedro Paulo.
Collor, Amorim e Pedro Paulo foram denunciados em agosto deste ano ao Supremo Tribunal Federal acusados de montar esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que teria remetido R$ 26 milhões em propinas para o ex-presidente. O ex-ministro de Collor atua como empresário do setor de saneamento e é acusado de ser cúmplice do senador na cobrança de propinas na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
09 de novembro de 2015
diário do poder
DINHEIRO TERIA SIDO REPASSADO AO SENADOR POR DIRETOR DAS ORGANIZAÇÕES ARNON DE MELLO. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO |
O ex-ministro de Assuntos Estratégicos do governo Fernando Collor (PTB-AL) entre 1990 e 1992, Pedro Paulo Leoni Ramos, o PP, afirmou à Polícia Federal que o diretor-executivo das Organizações Arnon de Mello, Luis Amorim, recebeu R$ 1 milhão do doleiro Alberto Youssef para repassar ao senador. A quantia seria referente a "empréstimo" acertado em 2011. O relato de PP à PF ocorreu no dia 25 de junho e se tornou público após inserção nos autos da Lava Jato.
"A operação para o resgate desses valores foi realizada entre Luís Amorim e Alberto Youssef; que apresentou Luís Amorim, presidente [diretor-executivo] das Organizações Arnon de Mello, 'homem de confiança' do ex-presidente Collor, para Alberto Youssef, sendo que após não mais se envolveu nas operações de repasse de valores entre ambos", disse Pedro Paulo.
Collor, Amorim e Pedro Paulo foram denunciados em agosto deste ano ao Supremo Tribunal Federal acusados de montar esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que teria remetido R$ 26 milhões em propinas para o ex-presidente. O ex-ministro de Collor atua como empresário do setor de saneamento e é acusado de ser cúmplice do senador na cobrança de propinas na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
09 de novembro de 2015
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