"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

EX-MINISTRO AFIRMA QUE COLLOR FEZ EMPRÉSTIMO JUNTO A ALBERTO YOUSSEF

DIRETOR DAS EMPRESAS DO SENADOR FOI QUEM FEZ OS ENTENDIMENTOS

DINHEIRO TERIA SIDO REPASSADO AO SENADOR POR DIRETOR DAS ORGANIZAÇÕES ARNON DE MELLO. FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO


O ex-ministro de Assuntos Estratégicos do governo Fernando Collor (PTB-AL) entre 1990 e 1992, Pedro Paulo Leoni Ramos, o PP, afirmou à Polícia Federal que o diretor-executivo das Organizações Arnon de Mello, Luis Amorim, recebeu R$ 1 milhão do doleiro Alberto Youssef para repassar ao senador. A quantia seria referente a "empréstimo" acertado em 2011. O relato de PP à PF ocorreu no dia 25 de junho e se tornou público após inserção nos autos da Lava Jato.

"A operação para o resgate desses valores foi realizada entre Luís Amorim e Alberto Youssef; que apresentou Luís Amorim, presidente [diretor-executivo] das Organizações Arnon de Mello, 'homem de confiança' do ex-presidente Collor, para Alberto Youssef, sendo que após não mais se envolveu nas operações de repasse de valores entre ambos", disse Pedro Paulo.

Collor, Amorim e Pedro Paulo foram denunciados em agosto deste ano ao Supremo Tribunal Federal acusados de montar esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que teria remetido R$ 26 milhões em propinas para o ex-presidente. O ex-ministro de Collor atua como empresário do setor de saneamento e é acusado de ser cúmplice do senador na cobrança de propinas na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.


09 de novembro de 2015
diário do poder

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