"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

NOTAS POLÍTICAS (IMPLICANTE)

DOUTRINAÇÃO DESCARADA E VERGONHOSA
Por Gravz

A agenda esquerdista é uma constante deste governo que fracassa em todas as frentes – seja econômica, política ou mesmo ética; e toda e qualquer brecha é aproveitada para emplacar a ideologia do partido (sim, até nisso não sabem diferenciar governo e militância). Os casos são inúmeros e incluem postagens nas redes sociais, discursos, projetos de lei, provas do ensino médio, questões do ENEMetc.

Agora, talvez já rasgando a fantasia de vez (ou o que dela tenha sobrado), o Ministério da Educação propõe uma mudança radical no ensino oficial de história no país. Em suma, como analisam Demétrio Magnoli e Elaine Senise Barbosa, as crianças brasileiras deixarão de aprender os fatos relevantes da história ocidental europeia para focar nas tradições indígenas e história da África.



A ELIMINAÇÃO da história europeia (que, afinal, nos formou e está a nos formar) não é uma medida com base didática ou coisa que o valha. É a mais pura e deplorável doutrinação atingindo os bancos escolares agora em caráter oficial – talvez já não esteja funcionando bem colocar apenas aquele professor que impõe militância na cabeça da gurizada.

Para se ter ideia da gravidade da coisa (e sobretudo do quanto exageraram no descaramento), são contrários a isso Aloizio Mercadante (é sério…) e até mesmo Renato Janine Ribeiro, que foi demitido do MEC por Dilma pelo telefone, para que a gerenta colocasse mais peemedebistas em seu ministério.

De todo modo, ainda creio que a contrariedade dos petistas tem menos a ver com a ideologização e seja mais uma divergência tática diante da total falta de tato nessa implantação. Seja o que for, temos de pressionar governo e parlamentares para que vetem integralmente esse tipo de coisa. Quanto ao mais, segue a recomendação fundamental a todos: APOIEM A ESCOLA SEM PARTIDO! Antes que seja mesmo tarde demais…


Lulinha e O Globo

O jornal O Globo desculpou-se por um erro grave: ao contrário do que fora publicado, não houve comprovação de doação/ajuda à esposa de Lulinha em delação constante da Operação Lava Jato. Uma “nora” é citada, mas não há mais sobre o caso. Ok, claro, um erro feio, que mereceu “errata” logo na capa. Mas aí – CLARO – a rapaziadinha trezefonfirma já tentou fazer a bola na trave virar gol contra.



Não faltou gente misturando alhos e bugalhos, supondo ser possível jogar fumaça também sobre o outro filho de Lula, este citado na Operação Zelotes.

Claro que esse caso é outro. E a investigação continua.


FHC, Lula e Odebrecht

Circula nas redes sociais uma “análise de linguagem”, obviamente feita por um militante de vocês-sabem-qual-partido, dizendo que a imprensa protege FHC. O motivo? Duas matérias, numa mesma página, tratando de doações da Odebrecht, uma ao Instituto Lula e outra ao de FHC. Segundo a premissa, tratam um “mesmo fato” de forma diferente.

Bobagem, claro. E, nesse caso, nem dá para alegar burrice. É má-fé pura e simples (ok, muita gente espalhou sim por burrice, mas a essência da elaboração ali não é coisa de gente burra, bem ao contário).



Mas vale explicar a quem não pegou o básico da coisa: não são doações iguais. Quanto a Lula, a acusação é de lobby; ou seja, atuaria em favor da Odebrecht para que a empresa conseguisse contratos – também beneficiados por verbas ou empréstimos do governo – e em seguida ele próprio receberia doações e contratos polpudos da construtora.

O problema, portanto, não é receber doação ou ser contratado pela Odebrecht, mas sim a CONTRAPRESTAÇÃO que pode ou poderia ter havido. Colocar uma lista de institutos ou afins que recebem/receberam da construtora é, antes de tudo, um jeito de gerar aquela ladainha do “viu? todo mundo recebe” – centralizando o “erro” em receber, não no FAVOR que teria sido prestado.

Desse modo, toda aquela análise sobre a teoria da comunicação, com direito a observações de semiótica, já nasce errada. Em suma: pouco importa quem recebeu patrocínio ou coisa que o valha, o problema é quem fez isso em troca de favor prestado pelo governo. Essa é a chave de tudo – ignorada por quase todos que compartilharam a tal análise (alguns, de fato, mais por burrice que por má-fé).

O país onde mais matam…
Isso é algo cíclico: de quando em vez, surge algum estudo estatístico segmentando o número de homicídios no país entre determinada faixa da população. Aí chega-se à conclusão de que é no Brasil onde mais matam X, Y ou Z – e então alegam que o problema central seria a morte de X, Y e Z, não o altíssimo número de homicídios gerais.

Com 64 mil assassinatos ao ano, nosso país tem o vergonhoso recorde de ter o MAIOR NÚMERO DE HOMICÍDIOS por país do mundo. É onde mais se matam pessoas de qualquer gênero, cor da pele, religião etc.

O problema maior, portanto, não é o ímpeto de matar apenas pessoas de determinado grupo, mas sim a quase total impunidade. De cada 100 homicídios, apenas 8 são solucionados. Querem resolver o problema de todos (e, portanto, também de cada grupo)? Combatamos a impunidade.



Sim, punir resolve. Prova disso é que o país com mais mortes do mundo seja também aquele em que os assassinos raramente são punidos. Ao contrário do que prega a esquerda, o problema não será resolvido apenas com textão ideológico em rede social e “campanha de conscientização”.

É preciso fazer algo que ainda não testamos, mas vem dando certo em muitos outros lugares do mundo: investigar, julgar e mandar assassinos para a cadeia. Que tal arriscar esse método para ver o que acontece? Suspeito que atenuaria um bocado a atual calamidade.


09 de novembro de 2015
implicante

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