"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

DILMA CONTRADIZ DELCÍDIO E AFIRMA QUE NÃO INDICOU CERVERÓ




A presidente Dilma Rousseff reagiu às declarações do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) que, em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público, disse que Nestor Cerveró foi nomeado para a área Internacional da Petrobrás por indicação dela, quando ocupava o cargo de ministra de Minas e Energia.
Segundo a Secretaria de Comunicação Social, “a presidenta Dilma Rousseff nunca consultou o senador Delcidio Amaral ou qualquer outra pessoa acerca da nomeação de Nestor Cerveró,  para a diretoria da Petrobras” e “no período em que exerceu a função  de ministra de Minas Energia, nunca sequer foi consultada ou mesmo participou, em qualquer medida, dessa indicação.”
O Planalto informa ainda que “aliás, como é público e notório, a presidenta da República não manteve relações pessoais com Nestor Cerveró, seja antes ou depois da sua designação para a diretoria da Petrobras”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Para que este desmentido tão extremado e radical da presidente? Como já disse aqui na Tribuna da Internet o comentarista Antonio Santos Aquino, não haveria nada de desabonador no fato de Dilma ter indicado Cerveró, a quem poderia ter conhecido quando era secretaria estadual de Minas e Energia no Rio Grande do Sul e tinha de se relacionar com diretores e gerentes da Petrobras. Agora, vamos aguardar a resposta de Delcídio Amaral em seu próximo depoimento. O suspense é de matar o Hitchcock, como dizia o genial Miguel Gustavo. (C.N.)

30 de novembro de 2015
Tânia MonteiroEstadão

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